DA ASSUNÇÃO DA VIRGEM MARIA


DA ASSUNÇÃO DA VIRGEM MARIA

Na festa da Assunção da Santíssima Virgem, a Igreja celebra a morte preciosa e a gloriosa Assunção da Virgem Maria ao Céu.

A festa da Assunção de Maria Santíssima ao Céu celebra-se no dia 15 de Agosto.

Com a alma de Maria foi levado ao Céu também o seu corpo. A Assunção de Nossa Senhora em corpo e alma ao Céu foi definida pelo Santo Padre Pio XII, em 01 de Novembro de 1950.

Maria foi exaltada acima de todos os coros dos Anjos, e acima de todos os Santos do Paraíso, como Rainha do Céu e da terra.

A Virgem Maria foi exaltada no Céu acima de todas as criaturas porque é Mãe de Deus, e é de todas as criaturas a mais humilde e a mais santa.

Na solenidade da Assunção da Virgem Maria, devemos:

1) Congratular-nos com Ela pela sua gloriosa Assunção, e exaltação;
2) Venerá-La como Nossa Senhora e nossa advogada junto de seu Divino Filho;
3) Pedir-Lhe que nos alcance de Deus a graça de viver santamente, e de nos preparar-nos de tal maneira para a morte, que mereçamos ser por Ela assistidos e protegidos, e ter parte na sua glória.

Podemos merecer a proteção de Maria Santíssima imitando as suas virtudes, especialmente a pureza e a humildade.

Também os pecadores devem confiar muitíssimo no patrocínio de Maria Santíssima, porque Ela é Mãe de misericórdia, e refúgio dos pecadores, para lhes alcançar de Deus a graça da conversão.

PIO X. Catecismo Maior de São Pio X. Anápolis: Serviço de Animação Eucarística Mariana, 2005, p. 278-280.

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O terceiro castigo [imposto ao gênero humano por causa do pecado] é comum aos homens e às mulheres, a saber, que retornariam ao pó. Disso foi imune a Bem-aventurada Virgem Maria, porque foi corporalmente assunta ao céu. Cremos, de fato, que depois da morte foi ressuscitada e levada ao céu. Por isso lhe atribuímos o Salmo (131, 8): «levanta-Te, Senhor, para o lugar do Teu repouso, Tu e a arca da Tua santificação.»

AQUINO, Tomás de. Comentário à Ave Maria: in Salutationem Angelicam Expositio. São Paulo: Eunate, 2006, p. 28.

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DEFINIÇÃO SOLENE DO DOGMA

44. “Pelo que, depois de termos dirigido a Deus repetidas súplicas, e de termos invocado a paz do Espírito de verdade, para glória de Deus onipotente que à virgem Maria concedeu a sua especial benevolência, para honra do seu Filho, Rei imortal dos séculos e triunfador do pecado e da morte, para aumento da glória da sua augusta mãe, e para gozo e júbilo de toda a Igreja, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos s. Pedro e s. Paulo e com a nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que: a imaculada Mãe de Deus, a sempre virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial”.

45. Pelo que, se alguém, o que Deus não permita, ousar, voluntariamente, negar ou pôr em dúvida esta nossa definição, saiba que naufraga na fé divina e católica.

46. Para que chegue ao conhecimento de toda a Igreja esta nossa definição da assunção corpórea da virgem Maria ao céu, queremos que se conservem esta carta para perpétua memória; mandamos também que, aos seus transuntos ou cópias, mesmo impressas, desde que sejam subscritas pela mão de algum notário público, e munidas com o selo de alguma pessoa constituída em dignidade eclesiástica, se lhes dê o mesmo crédito que à presente, se fosse apresentada e mostrada.

47. A ninguém, pois, seja lícito infringir esta nossa declaração, proclamação e definição, ou temerariamente opor-se-lhe e contrariá-la. Se alguém presumir intentá-lo, saiba que incorre na indignação de Deus onipotente e dos bem-aventurados apóstolos Pedro e Paulo.

Dado em Roma, junto de São Pedro, no ano do jubileu maior, de 1950, no dia 1° de novembro, festa de todos os santos, no ano XII do nosso pontificado.

Eu PIO, Bispo da Igreja Católica assim definindo, subscrevi.

PIO XII. Constituição Apostólica Munificentissimus Deus: definição do Dogma da Assunção de Nossa Senhora em corpo e alma ao Céu. 1950.

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