Era o ano 590, em Roma. Já devastada por um transbordamento do Tibre, que havia alagado a cidade reduzindo-a à fome, irrompeu uma terrível peste.
Para aplacar a cólera divina, o Papa S. Gregório Magno ordenou uma litania septiforme.
Isto é, uma procissão geral do clero e da população romana, formada por sete cortejos que confluíram para a Basílica Vaticana.
Enquanto a grande multidão caminhava pela cidade, a pestilência chegou a um tal furor, que no breve espaço de uma hora oitenta pessoas caíram mortas ao chão.

Fato maravilhoso: à medida que a imagem avançava, a área se tornava mais sã e limpa à sua passagem, e os miasmas da peste se dissolviam.

Após o canto, os anjos se colocaram em círculo em torno do quadro. São Gregório Magno, erguendo os olhos, viu sobre o alto do castelo um anjo exterminador que, após enxugar a espada, da qual escorria sangue, colocou-a na bainha, como sinal do cessamento do castigo.

(Fonte: “Lepanto”, Roma, set/out 83)
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