"Ainda que o Senhor me tenha reprovado quanto quiser, eu sei que Ele não
pode negar-se a quem O ama, e a quem de todo coração o busca.
Eu O abraçarei com o meu amor e sem me abençoar não O deixarei; sem me levar consigo, Ele não poderá ausentar-se.
Se mais não puder, ao menos esconder-me-ei dentro das Suas Chagas, onde ficarei para que me não possa encontrar fora de si.
Finalmente, se o meu Redentor por causa de minhas culpas, me lançar fora
dos seus Pés , eu me prostrarei aos Pés de Maria, Sua Mãe, e deles não
me afastarei, enquanto Ela não me alcançar o perdão.
Por ser Mãe de Misericórdia, nem recusa, nem jamais recusou
compadecer-se de nossas misérias, e de socorrer os infelizes que lhe
imploram o auxilio. E assim, senão por obrigação, ao menos por
compaixão, não deixará de induzir O Filho a perdoar-me."
Oração de São Boaventura (livro “Glórias de Maria”, de Santo Afonso Maria de Ligório)
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