2. A PLENITUDE DOS DONS EM MARIA
d) O dom do temor aperfeiçoa ao mesmo tempo a virtude da esperança e a virtude da temperança: a virtude da esperança, fazendo-nos temer desagradar a Deus e sermos separados dEle; a virtude da temperança, apartando-nos dos falsos deleites que nos poderiam levar a perdermos Deus.
É um dom, portanto, que inclina a vontade ao respeito filial de Deus, nos afasta do pecado que lhe desagrada e nos faz esperarmos em seu auxílio poderoso.
Não se trata, pois, daquele medo de Deus que nos inquieta quando nos lembramos de nossos pecados, nos entristece e perturba. Nem se trata do temor do inferno, que basta para esboçar uma conversão, porém não basta para dar acabamento à nossa santificação. Trata-se do temor reverencial e filial, que nos faz recear toda ofensa a Deus.
Grande foi, na realidade, o temor de Maria, porém não foi nada servil. Com efeito, cheia como era da graça divina e tão pura, tão santa, que castigo poderia jamais temer?
Nem ao menos houve propriamente nEla aquele temor chamado casto, o qual considera a possibilidade e o perigo de perder Deus com o pecado, pois sabia que, por uma assistência especial do Espírito Santo, não podia perder a graça; pelo que o temor de Maria, à semelhança do temor de que esteve oprimida a própria alma de Cristo, era um temor reverencial, produzido por um sentimento vivíssimo da majestade infinita de Deus e de seu infinito poder.
É um dom, portanto, que inclina a vontade ao respeito filial de Deus, nos afasta do pecado que lhe desagrada e nos faz esperarmos em seu auxílio poderoso.
Não se trata, pois, daquele medo de Deus que nos inquieta quando nos lembramos de nossos pecados, nos entristece e perturba. Nem se trata do temor do inferno, que basta para esboçar uma conversão, porém não basta para dar acabamento à nossa santificação. Trata-se do temor reverencial e filial, que nos faz recear toda ofensa a Deus.
Grande foi, na realidade, o temor de Maria, porém não foi nada servil. Com efeito, cheia como era da graça divina e tão pura, tão santa, que castigo poderia jamais temer?
Nem ao menos houve propriamente nEla aquele temor chamado casto, o qual considera a possibilidade e o perigo de perder Deus com o pecado, pois sabia que, por uma assistência especial do Espírito Santo, não podia perder a graça; pelo que o temor de Maria, à semelhança do temor de que esteve oprimida a própria alma de Cristo, era um temor reverencial, produzido por um sentimento vivíssimo da majestade infinita de Deus e de seu infinito poder.
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ROSCHINI, Gabrielle M., OSM. Instruções Marianas. Tradução de José Vicente. São Paulo: Edições Paulinas, 1960, pp. 176-181.
Fonte: Mulher Católica.org.
Continua amanhã...
ROSCHINI, Gabrielle M., OSM. Instruções Marianas. Tradução de José Vicente. São Paulo: Edições Paulinas, 1960, pp. 176-181.
Fonte: Mulher Católica.org.
Continua amanhã...
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