Os títulos: - São mais de 300 títulos atribuídos à Maria. Há duas categorias: - as inspirações e as aparições. As inspirações estão ligadas às devoções populares e intuições próprias, ou iluminações, de algumas pessoas, em um determinado momento da História, confirmadas depois pela Igreja. As aparições estão ligadas aos lugares da aparição (Ex. Lourdes, Fátima, Salete, Caravaggio, Guadalupe).
A intuição: - Nossa Senhora do Sagrado Coração foi uma inspiração de uma pessoa ou foi uma aparição? – Foi uma inspiração íntima do Pe. Jean Jules Chevalier, primeiramente ele vivenciou um grande amor do Coração de Jesus. Ele descobriu no Coração de Jesus, a resposta e o remédio para os males do seu tempo do século XIX, entre outros: o egoísmo e a indiferença religiosa. A partir desta experiência profunda com esta espiritualidade do Coração, nasceu também um novo título a Maria, e por sinal, muito original. Ele mesmo quis chamar Maria com este título: Nossa Senhora do Sagrado Coração.
Quando nasceu este título? – Foi num dia de verão de 1857, três anos depois de ter fundado a Congregação dos Missionários do Sagrado Coração, que tinha ocorrido em 08 de dezembro de 1854. Pe. Chevalier era, na época, um jovem sacerdote, com 33 anos de idade. Ele perguntou aos seus confrades sob que título Maria seria honrada na nova igreja que estava sendo construída. Vários nomes foram dados. De repente ele disse: "de hoje em diante Maria será chamada com o título de Nossa Senhora do Sagrado Coração". Tal ideia impressionou os seus primeiros companheiros. Porém, tal nome só foi revelado ao povo em 1861, quatro anos depois, quando foi inaugurada a primeira parte da igreja.
A intuição: - Nossa Senhora do Sagrado Coração foi uma inspiração de uma pessoa ou foi uma aparição? – Foi uma inspiração íntima do Pe. Jean Jules Chevalier, primeiramente ele vivenciou um grande amor do Coração de Jesus. Ele descobriu no Coração de Jesus, a resposta e o remédio para os males do seu tempo do século XIX, entre outros: o egoísmo e a indiferença religiosa. A partir desta experiência profunda com esta espiritualidade do Coração, nasceu também um novo título a Maria, e por sinal, muito original. Ele mesmo quis chamar Maria com este título: Nossa Senhora do Sagrado Coração.
Quando nasceu este título? – Foi num dia de verão de 1857, três anos depois de ter fundado a Congregação dos Missionários do Sagrado Coração, que tinha ocorrido em 08 de dezembro de 1854. Pe. Chevalier era, na época, um jovem sacerdote, com 33 anos de idade. Ele perguntou aos seus confrades sob que título Maria seria honrada na nova igreja que estava sendo construída. Vários nomes foram dados. De repente ele disse: "de hoje em diante Maria será chamada com o título de Nossa Senhora do Sagrado Coração". Tal ideia impressionou os seus primeiros companheiros. Porém, tal nome só foi revelado ao povo em 1861, quatro anos depois, quando foi inaugurada a primeira parte da igreja.
imagem atual |
Qual é o sentido deste título? – Mostrar ao mundo Aquela que foi abençoada por Deus, dentre todas as mulheres. Este título indica, ao mesmo tempo, a mãe de todos os homens, que deseja conduzir todas as pessoas ao Coração de seu Filho Jesus e, por outro lado, participando da glória eterna, permanece nossa poderosa Advogada, apresentando os nossos pedidos junto ao Coração de seu Filho. Maria como advogada foi uma ideia original do Pe. Chevalier, lembrando que, na época, a profissão de advogado era própria para os homens e não para as mulheres.
Como surgiu a imagem? – Pe. Chevalier, inicialmente, tomou a imagem de Nossa Senhora das Graças, que era bem conhecida na época, pela divulgação da “medalha milagrosa”. Maria era apresentada de pé, com as mãos abertas e voltadas para o sol, para significar que ela espalha as graças sobre a terra como uma chuva de bênçãos. E, diante desta imagem, o Pe. Chevalier colocou a imagem de Cristo menino, por volta dos 12 anos de idade. Ele também estava de pé, indicando o seu coração com a mão esquerda e com a mão direita indicava sua mãe para significar: - “É através de minha Mãe que os tesouros de meu Coração serão derramados sobre a terra”. As pessoas estavam interessadas no “poder da intercessão”. Era o tempo em que predominava um refrão na Igreja: - “A Jesus por Maria”. Tal imagem ligava o Cristo, Maria e a Humanidade nos laços de um amor terno e compassivo. Mais tarde, por questões teológicas, a pedido de Roma, a imagem foi modificada. Maria passou a ter então o menino Jesus nos braços, sem deixar de ser a mesma Nossa Senhora do Sagrado Coração.
Autorretrato do Pe. Chevalier |
Coração mariano: - Pe. Chevalier tinha, de fato, um caráter e um coração mariano. Assim foi a vida toda. Logo após o seu batismo, sua mãe o levou à igreja e o consagrou à Santíssima Virgem Maria e ao Sagrado Coração de Jesus. Muitas vezes, especialmente em sua velhice, Pe. Chevalier gostava de recordar este fato. Em Maria ele sustentou com firmeza e coragem a sua missão na Igreja e como fundador das duas congregações: Os Missionários do Sagrado Coração e as Filhas de Nossa Senhora do Sagrado Coração. Ele apresentou Maria como caminho que leva ao Coração do Senhor: - “Unidos a esta Mãe querida, honraremos sempre o Coração de Jesus e procuraremos desfazer as injustiças do mundo”. O povo passa a conhecer Maria, então, como a tesoureira do Coração de Jesus, a Mãe que tudo pode conseguir do Filho. Um título que ficou muito presente da época é este: Maria é a esperança dos desesperados, que hoje nós traduzimos para: Nos teus braços a nossa esperança.
Padre Agenor Girardi, msc.
Padre Agenor Girardi, msc.
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