Primeira parte:Os doze dias preliminares
Tema: O espírito do mundo
Examine sua consciência , reze, pratique a renuncia da sua própria vontade; mortificação, pureza do coração. Esta pureza é a condição indispensável para contemplar a Deus no céu, vê-Lo na terra e conhecê-Lo à luz da fé. A primeira parte da preparação deverá ser empregada em esvasiar-se do espírito do mundo, que é contrário ao Espírito de Jesus Cristo. O espírito do mundo consiste, em essência, na negação do domínio supremo de Deus, negação que se manifesta na prática do pecado e na desobediência. Portanto, é totalmerte oposto ao Espírito de Jesus Cristo, que é também o de Maria. Isso se manifesta pela concupiscência da carne, pela concupiscência dos olhos e pelo orgulho como norma de vida, assim como pela desobediência às leis de Deus e ao abuso das coisas criadas. Suas obras são o pecado em todas as suas formas; consequentemente, tudo aquilo pelo qual o demônio nos leva ao pecado; obras que conduzem ao erro e à escuridão da mente, à sedução e corrupção da vontade. Suas presunções são o esplendor e as artimanhas empegadas pelo demônio para fazer com que o pecado seja deleitoso nas pessoas, lugares e coisas.
Tema: O espírito do mundo
Examine sua consciência , reze, pratique a renuncia da sua própria vontade; mortificação, pureza do coração. Esta pureza é a condição indispensável para contemplar a Deus no céu, vê-Lo na terra e conhecê-Lo à luz da fé. A primeira parte da preparação deverá ser empregada em esvasiar-se do espírito do mundo, que é contrário ao Espírito de Jesus Cristo. O espírito do mundo consiste, em essência, na negação do domínio supremo de Deus, negação que se manifesta na prática do pecado e na desobediência. Portanto, é totalmerte oposto ao Espírito de Jesus Cristo, que é também o de Maria. Isso se manifesta pela concupiscência da carne, pela concupiscência dos olhos e pelo orgulho como norma de vida, assim como pela desobediência às leis de Deus e ao abuso das coisas criadas. Suas obras são o pecado em todas as suas formas; consequentemente, tudo aquilo pelo qual o demônio nos leva ao pecado; obras que conduzem ao erro e à escuridão da mente, à sedução e corrupção da vontade. Suas presunções são o esplendor e as artimanhas empegadas pelo demônio para fazer com que o pecado seja deleitoso nas pessoas, lugares e coisas.
Orações iniciais
para todos os dias da Primeira Parte:
- Vinde Espírito Criador – p. 258-259 do “Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem”.
- Ave, Estrela do Mar – p. 261
- Magníficat – p. 299
Meditações para os primeiros 12 dias
1º Dia. Fazer as orações iniciais.
Meditar - Mt 5, 1-19
2º Dia. Fazer as orações iniciais.
Meditar - Mt 5,48; 6,1-15
3º Dia. Fazer as orações iniciais.
Meditar - Mt 7,1-14
4º Dia. Fazer as orações iniciais.
Que o homem de si nada tem de bom, nem
coisa alguma de que se gloriar. Senhor, que é o homem para que Vos lembreis
dele? E que é o filho do homem para que o visiteis? (Sl 8,5) Que merecimento
tinha o homem para que lhe desses a Vossa graça? De que poderei queixar-me
Senhor, se me desamparardes? Ou que terei justamente que dizer se não fizerdes
o que eu peço? Por certo que não posso pensar, nem dizer com verdade, senão
isto: “nada sou, Senhor, nada posso, nada de bom tenho de mim, de tudo que é
bom acho-me vazio e caminho sempre para o nada. E se não for ajudado e
fortalecido interiormente por Vós, logo cairei na tibieza e na dissipação. Vós,
porém, Senhor, sempre sois o mesmo e permaneceis eternamente bom, justo e santo,
agindo sempre com bondade, com justiça e santidade e ordenando tudo com
sabedoria”. (Sl 101,27)
Mas eu, que mais pendo para o mal que para o bem, não persevero por muito tempo no mesmo estado e mudo muitas vezes durante o dia. Contudo, logo me acho menos fraco quando Vos dignais estender-me Vossa mão auxiliadora; porque apenas Vós, sem humano favor, me podeis socorrer e fortificar, de tal sorte que não seja mais sujeito a todas essas mudanças, e meu coração para Vós se converta e em Vós descanse para sempre. (Imitação de Cristo, l. 3, c. 50, 1-2)
Quem se considera seguro em tempo de paz se achará tímido e covarde em tempo de guerra. Se souberes viver sempre humilde e pequeno no teu conceito, contendo-te nos limites da justa moderação, não cairás tão de pressa na tentação e no pecado. Quando te achares penetrado de grande fervor de espírito, é bom meditar no que será de ti retirando-se esta graça. (Im. de Cristo, l. 3,c.7, 4)
5º Dia. Fazer as orações iniciais.
Mas eu, que mais pendo para o mal que para o bem, não persevero por muito tempo no mesmo estado e mudo muitas vezes durante o dia. Contudo, logo me acho menos fraco quando Vos dignais estender-me Vossa mão auxiliadora; porque apenas Vós, sem humano favor, me podeis socorrer e fortificar, de tal sorte que não seja mais sujeito a todas essas mudanças, e meu coração para Vós se converta e em Vós descanse para sempre. (Imitação de Cristo, l. 3, c. 50, 1-2)
Quem se considera seguro em tempo de paz se achará tímido e covarde em tempo de guerra. Se souberes viver sempre humilde e pequeno no teu conceito, contendo-te nos limites da justa moderação, não cairás tão de pressa na tentação e no pecado. Quando te achares penetrado de grande fervor de espírito, é bom meditar no que será de ti retirando-se esta graça. (Im. de Cristo, l. 3,c.7, 4)
5º Dia. Fazer as orações iniciais.
Se eu soubesse desprezar todas as
consolações humanas, seja para adquirir o santo fervor, seja pela infeliz
necessidde que me obriga a buscar em Vós a verdadeira consolação que nenhum
homem pode dar-me, então teria eu grande motivo para esperar com razão a Vossa
graça e para alegrar-me com o dom de uma nova consolação.
Graças Vos dou, Senhor, por seres a fonte de onde dimana todo o bem que me sucede. Eu, homem inconstante e frágil, não sou na Vossa presença, mais que um nada e uma pura vaidade. De que posso eu, pois, gloriar-me, ou com que motivo desejo ser estimado? Acaso, por ser um nada? Porém, que coisa mais insensata e vaidosa! A vanglória é, na verdade, uma peste detestável e um mal terrrível, porque nos aparta da verdadeira glória e nos despoja da graça celestial. Desde que o homem se compraz em si mesmo, começa a desagradar-Vos; e logo que aspira aos louvores humanos perde a autentica virtude.
A verdadeira glória e a santa alegria consistem em se gloriar cada um, em Vós e não em si; em alegrar-se de Vossa grandeza e não de sua própria virtude; em não achar prazer em criatura humana senão por amor de Vós. Seja louvado Vosso nome e não o meu; engrandecidas sejam as Vossas obras e não as minhas. Louvem e abençoem todos os homens a Vossa grandeaza e nada participe eu de seus louvores. Vós sois a minha glória, Vós sois a alegria do meu coração. Todo dia me gloriarei e alegrarei em Vós; pois, em minha vida nada tenho em que me gloriar, senão em minhas fraquezas (2Cor 12,5) Im. de Cristo, l.3, c.50, 3-5)
6º Dia. Fazer as orações iniciais.
Graças Vos dou, Senhor, por seres a fonte de onde dimana todo o bem que me sucede. Eu, homem inconstante e frágil, não sou na Vossa presença, mais que um nada e uma pura vaidade. De que posso eu, pois, gloriar-me, ou com que motivo desejo ser estimado? Acaso, por ser um nada? Porém, que coisa mais insensata e vaidosa! A vanglória é, na verdade, uma peste detestável e um mal terrrível, porque nos aparta da verdadeira glória e nos despoja da graça celestial. Desde que o homem se compraz em si mesmo, começa a desagradar-Vos; e logo que aspira aos louvores humanos perde a autentica virtude.
A verdadeira glória e a santa alegria consistem em se gloriar cada um, em Vós e não em si; em alegrar-se de Vossa grandeza e não de sua própria virtude; em não achar prazer em criatura humana senão por amor de Vós. Seja louvado Vosso nome e não o meu; engrandecidas sejam as Vossas obras e não as minhas. Louvem e abençoem todos os homens a Vossa grandeaza e nada participe eu de seus louvores. Vós sois a minha glória, Vós sois a alegria do meu coração. Todo dia me gloriarei e alegrarei em Vós; pois, em minha vida nada tenho em que me gloriar, senão em minhas fraquezas (2Cor 12,5) Im. de Cristo, l.3, c.50, 3-5)
6º Dia. Fazer as orações iniciais.
Do exemplo dos Santos Padres. Considere
bem os heróicos exemplos dos Santos Padres, nos quais resplandece a verdadeira
perfeição da vida religiosa e verá quão pouco ou nada é o que fazemos. Ai de
nós! Que é a nossa vida comparada com a deles? Os santos e amigos de Cristo
serviram o Senhor em fome, em sede, em frio e nudez, em trabalhos, em fadigas,
em vigílias e jejuns, em rezas e santas meditações, em perseguições e muitos
opróbrios.
Oh! Quantas e quão graves tribulações padeceram os Apóstolos, os Mártires, os Confessores, as Virgens, e todos os demais que quiseram seguir as pisadas de Cristo! “Pois, aborreceram neste mundo suas vidas para as possuirem na eternidade”. (Jo 12,25) Que vida de renúncia e austeridade foi a dos Santos Padres no deserto! Que longas e graves tentações padeceram! Quantas vezes foram atormentados pelo inimigo! Quão fervorosas e contínuas orações ofereceram a Deus! Quão rigorosas abstinências praticaram! Que zelo, que ardor em seu aproveitamento espiritual! Que forte guerra contra suas paixões! Que intenção pura e reta semprte dirigida a Deus. De dia trabalhavam e passavam as noites em larga oração; ainda que trabalhando, não interrompiam a sua oração mental.
Todo o tempo gastavam santamente: as horas lhes pareciam curtas para se darem a Deus; e pela grande doçura da contemplação se esqueciam da necessária refeição do corpo. Renunciavam a todas as riquezas, honras, dignidades, parentes e amigos: nada queriam do mundo; apenas tomavam o necessário para a vida, e lhes era pesado servir ao corpo, ainda nas coisas necessárias. De modo que eram pobres das coisas da terra, porém riquíssimos de graças e virtudes. (Im de Cristo, l. 1, c.18, 1-3)
7º Dia. Fazer as orações iniciais.
Oh! Quantas e quão graves tribulações padeceram os Apóstolos, os Mártires, os Confessores, as Virgens, e todos os demais que quiseram seguir as pisadas de Cristo! “Pois, aborreceram neste mundo suas vidas para as possuirem na eternidade”. (Jo 12,25) Que vida de renúncia e austeridade foi a dos Santos Padres no deserto! Que longas e graves tentações padeceram! Quantas vezes foram atormentados pelo inimigo! Quão fervorosas e contínuas orações ofereceram a Deus! Quão rigorosas abstinências praticaram! Que zelo, que ardor em seu aproveitamento espiritual! Que forte guerra contra suas paixões! Que intenção pura e reta semprte dirigida a Deus. De dia trabalhavam e passavam as noites em larga oração; ainda que trabalhando, não interrompiam a sua oração mental.
Todo o tempo gastavam santamente: as horas lhes pareciam curtas para se darem a Deus; e pela grande doçura da contemplação se esqueciam da necessária refeição do corpo. Renunciavam a todas as riquezas, honras, dignidades, parentes e amigos: nada queriam do mundo; apenas tomavam o necessário para a vida, e lhes era pesado servir ao corpo, ainda nas coisas necessárias. De modo que eram pobres das coisas da terra, porém riquíssimos de graças e virtudes. (Im de Cristo, l. 1, c.18, 1-3)
7º Dia. Fazer as orações iniciais.
No exterior tudo lhes faltava; Mas
interiormente Deus os fortificava com Sua graça, recreava com Suas consolações.
Eram estranhos ao mundo, mas íntimos e particulares amigos de Deus. Tinham-se
por nada a si mesmos e o mundo os tratava com desprezo, mas aos olhos de Deus
eram preciosos e amados. Estavam em verdadeira humildade, viviam em singela
obediência; por isso a cada dia cresciam em espírito e alcançavam muita graça
diante de Deus.
Foram dados por exemplo a todos os religiosos e mais nos devem mover para aproveitarmos no bem, que a multidão dos tíbios para afroxar-nos em nossos exercícios. Oh! Quão grande foi o fervor de todos os religiosos no princípio dos seus sagrados institutos. Quanto ardor na oração! Quanto zelo na virtude! Que severidade na disciplina! Como florescia a submissão e a obediência à regra do santo fundador. O que ainda nos resta deles nos atesta a santidade e a perfeição daqueles homens insígneis que pelejando esforçadamente pisaram aos pés o mundo. Agora já se estima em muito aquele que não transgride a regra e se, com paciência, pode sofrer algum dissabor. Oh! Tibieza e negligência de nosso estado, que tão depressa declinamos do fervor primitivo e já nos é molesto o viver, em consequência da frouxidão e tibieza. Praza a Deus que, tendo visto tantos exemplos de santos homens, de todo se não acabe em ti o desejo de aproveitar nas virtudes. (Im. de Cristo, l. 1, c. 18, 3-6)
8º Dia. Fazer as orações iniciais.
Foram dados por exemplo a todos os religiosos e mais nos devem mover para aproveitarmos no bem, que a multidão dos tíbios para afroxar-nos em nossos exercícios. Oh! Quão grande foi o fervor de todos os religiosos no princípio dos seus sagrados institutos. Quanto ardor na oração! Quanto zelo na virtude! Que severidade na disciplina! Como florescia a submissão e a obediência à regra do santo fundador. O que ainda nos resta deles nos atesta a santidade e a perfeição daqueles homens insígneis que pelejando esforçadamente pisaram aos pés o mundo. Agora já se estima em muito aquele que não transgride a regra e se, com paciência, pode sofrer algum dissabor. Oh! Tibieza e negligência de nosso estado, que tão depressa declinamos do fervor primitivo e já nos é molesto o viver, em consequência da frouxidão e tibieza. Praza a Deus que, tendo visto tantos exemplos de santos homens, de todo se não acabe em ti o desejo de aproveitar nas virtudes. (Im. de Cristo, l. 1, c. 18, 3-6)
8º Dia. Fazer as orações iniciais.
A resistência às tentações. Enquanto
vivemos no mundo não podemos estar sem trabalhos e tentações. Por isso, está
escrito no Livro de Jó: “a vida do homem sobre a terra é uma contínua
tentação”. Cada qual, pois, deve ser muito cuidadoso nas tentações, procurando
vigilante na oração, não dar lugar às ilusõeas do Demônio, “que nunca dorme,
nem cessa de andar à roda das almas para as devorar”. (1Pd 5,8). Ninguém há tão
santo e tã perfeito que não tenha algumas vezes tentações e não podemos viver
sem elas.
Se bem que inoportunas e penosas as tentações são muitas vezes utilíssimas ao homem, porque através delas se humilha, se instrui e se purifica. Todos os santos passaram por muitas tentações e trabalhos e foi assim que progrediram na santidade. E os que não quiseram suportá-los, falharam e condenaram-se. Não há Ordem tão santa, nem lugar tão retirado onde não haja tentações e adversidades. Nenhum homem está inteiramente livre de tantações enquanto viver. Porque em nós mesmos está a causa de onde elas vêm, pois, nascemos com inclinação ao pecado.
Passada uma tentação ou tribulação, sobrevém outra, e sempre teremos que sofrer, porque se perdeu o bem de nossa primeira felicidade. Muitos querem fugir às tentações e caem nelas mais gravemente. Mas não é fugindo que podemos vencê-las, porém é com paciência e verdadeira humildade que nos fazemos mais fortes que todos os nossos inimigos. Quem somente evita as ocasiões exteriores e não arranca o mal pela raiz, pouco proveitará; antes lhe tornarão mais depressa as tentações e se achará pior que antes. Com a ajuda de Deus, mais facilmente vencerás com pciência e perseverança, do que com teu próprio esforço e fadiga.
Toma muitas vezes conselho na tentação e não sejas desabrido e áspero com o que está tentado, antes procura consolá-lo como quiseras ser consolado. O princípio de toda tentação é a inconstância de ânimo e a pouca confiaça em Deus. Como um navio sem leme é levado pelas ondas em todas as direções, assim o homem negligente e inconstante em seus propósitos é tentado de todas as maneiras. (Im. De Cristo, l. 1, c. 13, 1-5)
9º Dia. Fazer as orações iniciais.
Se bem que inoportunas e penosas as tentações são muitas vezes utilíssimas ao homem, porque através delas se humilha, se instrui e se purifica. Todos os santos passaram por muitas tentações e trabalhos e foi assim que progrediram na santidade. E os que não quiseram suportá-los, falharam e condenaram-se. Não há Ordem tão santa, nem lugar tão retirado onde não haja tentações e adversidades. Nenhum homem está inteiramente livre de tantações enquanto viver. Porque em nós mesmos está a causa de onde elas vêm, pois, nascemos com inclinação ao pecado.
Passada uma tentação ou tribulação, sobrevém outra, e sempre teremos que sofrer, porque se perdeu o bem de nossa primeira felicidade. Muitos querem fugir às tentações e caem nelas mais gravemente. Mas não é fugindo que podemos vencê-las, porém é com paciência e verdadeira humildade que nos fazemos mais fortes que todos os nossos inimigos. Quem somente evita as ocasiões exteriores e não arranca o mal pela raiz, pouco proveitará; antes lhe tornarão mais depressa as tentações e se achará pior que antes. Com a ajuda de Deus, mais facilmente vencerás com pciência e perseverança, do que com teu próprio esforço e fadiga.
Toma muitas vezes conselho na tentação e não sejas desabrido e áspero com o que está tentado, antes procura consolá-lo como quiseras ser consolado. O princípio de toda tentação é a inconstância de ânimo e a pouca confiaça em Deus. Como um navio sem leme é levado pelas ondas em todas as direções, assim o homem negligente e inconstante em seus propósitos é tentado de todas as maneiras. (Im. De Cristo, l. 1, c. 13, 1-5)
9º Dia. Fazer as orações iniciais.
O fogo prova o ferro e as tentações, o
justo. Muitas vezes não sabemos o que podemos, mas as tentações nos mostram o
que somos. Devemos, pois, vigiar, principalmente no princípio da tentação,
porque mais facilmente se vence o inimigo quando não o deixamos passar pela
porta da alma e lhe saimos ao encontro logo que bate. Donde veio a dizer o
poeta: “resiste no princípio! Tarde chega o remédio se já, por largo tempo, o
mal lançou raízes”.
Porque, primeiramente se oferece à alma um simples pensamento; depois, a importuna imaginação; logo, o prazer, o movimento desordenado e o consentimento da vontade. Assim, pouco a pouco entra o inimigo e se apodera de tudo, porque não se lhe resistiu no princípio. E quanto mais preguiçoso for o homem em resistir-lhe, tanto se fará cada dia mais fraco e o inimigo contra ele, mais poderoso. Alguns padecem graves tentações no princípio de sua conversão, outros no fim, muitos por toda a vida. Alguns são tentados brandamente, segundo a sabedoria e a equidade da Divina Providencia que pondera o estado e os méritos dos homens e tudo ordena para a salvação de seus escolhidos.
Por isso não devemos desconfiar quando somos tentados, mas antes rogar a Deus com maior fervor para que se digne ajudar-nos em toda a tribulação. Porque segundo o dito de São Paulo “nos dará o auxílio jundo com a tentação, para que lhe possamos resistir”. (1Cor 10,13) “Humilhemos, pois, nossas almas debaixo da mão de Deus em toda tribulação e tentação, porque ele há de salvar e engrandecer os humildes de espírito”. (Sal 33,19) É nas tentações e nos revezes que o homem verifica quanto progrediu. Por elas maior se torna o mérito e melhor se revelam as virtudes. (Im. De Cristo, l. 1, c. 13, 5-7)
10º Dia. Fazer ao orações iniciais.
Porque, primeiramente se oferece à alma um simples pensamento; depois, a importuna imaginação; logo, o prazer, o movimento desordenado e o consentimento da vontade. Assim, pouco a pouco entra o inimigo e se apodera de tudo, porque não se lhe resistiu no princípio. E quanto mais preguiçoso for o homem em resistir-lhe, tanto se fará cada dia mais fraco e o inimigo contra ele, mais poderoso. Alguns padecem graves tentações no princípio de sua conversão, outros no fim, muitos por toda a vida. Alguns são tentados brandamente, segundo a sabedoria e a equidade da Divina Providencia que pondera o estado e os méritos dos homens e tudo ordena para a salvação de seus escolhidos.
Por isso não devemos desconfiar quando somos tentados, mas antes rogar a Deus com maior fervor para que se digne ajudar-nos em toda a tribulação. Porque segundo o dito de São Paulo “nos dará o auxílio jundo com a tentação, para que lhe possamos resistir”. (1Cor 10,13) “Humilhemos, pois, nossas almas debaixo da mão de Deus em toda tribulação e tentação, porque ele há de salvar e engrandecer os humildes de espírito”. (Sal 33,19) É nas tentações e nos revezes que o homem verifica quanto progrediu. Por elas maior se torna o mérito e melhor se revelam as virtudes. (Im. De Cristo, l. 1, c. 13, 5-7)
10º Dia. Fazer ao orações iniciais.
Desprezando-se o mundo é suave servir a
Deus. Outra vez falarei agora, Senhor, e não me calarei. Direi a meu Deus,
Senhor e meu Rei, assentado no trono dos céus: “Ó Senhor, quão grande é a
abundância de Vossa doçura que reservais para os que Vos temem. O que não será,
pois, para os que Vos amam e Vos servem de todo coração”? (Sal 30,20) Na verdade
são inefáveis as delícias de que inundais os que vos amam, quando sua alma Vos
contempla. Eis que mostrastes singularmente a ternura de Vosso amor. Quando não
existia me criaste; quando andava errante me chamastes a Vós para que Vos
servisse e me pusestes o doce preceito de Vos amar.
Ó fonte de amor perene! Que direi de Vós? Poderei eu esquecer-me de Vós, que Vos dignastes lembrar de mim quando eu jazia no abismo da corrupção e da morte? Usastes de mirericórdia com Vosso servo sobre toda esperança e além de todo merecimento me concedestes Vossa graça e amizade. Com que Vos agradecerei Senhor, tão singulasr favor? Porque nem a todos é permitido deixar tudo, renunciar ao mundo para abraçar a vida religiosa. Por ventura é grande coisa que eu Vos sirva, quando toda criatura está obrigada a Vos servir? Conheço que não faço coisa grande em Vos servir. Mas o que me enche da mais profunda admiração e que meu conceito parece grande, é que Vos digneis receber-me ao Vosso serviço e unir-me com Vossos amados servos, sendo eu tão pobre e tão indigno desta honra.
Vossas são, pois, todas as coisas que tenho e ainda o serviço que Vos faço é um dom que me concedeis. Eu devia fazer tudo por Vosso amor e sucede que mais servis Vós a mim do que eu a Vós. Criastes para o serviço do Homem o céu e a terra, que estão sempre em Vossa presença e fazem cada dia o que lhes mandais. E isto ainda é pouco, pois, até haveis destinado os anjos para o servirem.
Mas não pára aqui Vossa bondade infinita, pois, Vos dignastes servir ao homem e lhe prometestes que Vos daríeis a ele com toda Vossa glória. Que Vos darei, meu Deus, por tantos milhares de benefícios? Oh! Se eu pudesse servir-Vos dignamente um só dia! Em verdade só Vós sois digno de ser por todos servido, honrado e louvado eternamente. Vós sois na realidade, meu Senhor e eu Vosso pobre escravo, obrigado a servir-Vos com todas as minhas forças, sem jamais me cançar de publicar Vossos louvores.
Assim o quero, assim o desejo. Dignai-Vos suprir por Vossa graça, o que me falta para cumprir este meu desejo. Que honra, Senhor, que glória não é servir-Vos e desprezar tudo por amor a Vós! Inúmeras graças receberão aqueles que voluntariamente se sujeitarem a Vós. Acharão a suavíssima consolação do Espírito Santo os que, por Vosso amor, desprezarem todos os atrativos da carne. (Im. De Cristo, l. 3, c. 10, 1-50)
11º Dia. Fazer as orações iniciais.
Ó fonte de amor perene! Que direi de Vós? Poderei eu esquecer-me de Vós, que Vos dignastes lembrar de mim quando eu jazia no abismo da corrupção e da morte? Usastes de mirericórdia com Vosso servo sobre toda esperança e além de todo merecimento me concedestes Vossa graça e amizade. Com que Vos agradecerei Senhor, tão singulasr favor? Porque nem a todos é permitido deixar tudo, renunciar ao mundo para abraçar a vida religiosa. Por ventura é grande coisa que eu Vos sirva, quando toda criatura está obrigada a Vos servir? Conheço que não faço coisa grande em Vos servir. Mas o que me enche da mais profunda admiração e que meu conceito parece grande, é que Vos digneis receber-me ao Vosso serviço e unir-me com Vossos amados servos, sendo eu tão pobre e tão indigno desta honra.
Vossas são, pois, todas as coisas que tenho e ainda o serviço que Vos faço é um dom que me concedeis. Eu devia fazer tudo por Vosso amor e sucede que mais servis Vós a mim do que eu a Vós. Criastes para o serviço do Homem o céu e a terra, que estão sempre em Vossa presença e fazem cada dia o que lhes mandais. E isto ainda é pouco, pois, até haveis destinado os anjos para o servirem.
Mas não pára aqui Vossa bondade infinita, pois, Vos dignastes servir ao homem e lhe prometestes que Vos daríeis a ele com toda Vossa glória. Que Vos darei, meu Deus, por tantos milhares de benefícios? Oh! Se eu pudesse servir-Vos dignamente um só dia! Em verdade só Vós sois digno de ser por todos servido, honrado e louvado eternamente. Vós sois na realidade, meu Senhor e eu Vosso pobre escravo, obrigado a servir-Vos com todas as minhas forças, sem jamais me cançar de publicar Vossos louvores.
Assim o quero, assim o desejo. Dignai-Vos suprir por Vossa graça, o que me falta para cumprir este meu desejo. Que honra, Senhor, que glória não é servir-Vos e desprezar tudo por amor a Vós! Inúmeras graças receberão aqueles que voluntariamente se sujeitarem a Vós. Acharão a suavíssima consolação do Espírito Santo os que, por Vosso amor, desprezarem todos os atrativos da carne. (Im. De Cristo, l. 3, c. 10, 1-50)
11º Dia. Fazer as orações iniciais.
Da fervorosa emenda de toda nossa vida.
Um homem que flutuava muitas vezes cheio de ansiedade, entre o temor e a
segurança, estando um dia oprimido de tristeza entrou numa Igreja e
prostrando-se diante do altar pra fazer sua oração, dizia e repetia consigo
mesmo: oh! se eu soubesse que deveria perseverar! Logo ouviu no íntimo da alma
esta divina resposta: que farias se isso soubesses? Faça agora o que desejarias
fazer e estarás seguro.
No mesmo instante, consolado e fortalecido se ofereceu à divina vontade e cessou sua ansiosa turbação. Nem quis curiosamente esquadrinhar o que lhe havia de seceder; aplicou-se unicamente a conhcer a vontade de Deus e o que a Seus divinos olhos fosse mais ageradável e perfeito para começar a perfazer toda a boa obra. “Espera no Senhor, diz o profeta. Faze boas obras, habitarás em paz a terra e serás alimentado com Suas riquezas.” (Sl 36,3)
Uma coisa resfria em alguns o ardor de aproveitar e de se emendar. O receio das dificuldades ou o trabalho da peleja. Certamente aproveitam mais nas virtudes aqueles que com maior empenho trabalham para vencer-se a si mesmos naquilo que lhes é mais penoso e contraria mais as suas inclinações. Porque o homem tanto mais aproveita e tanto maior graça alcança, quanto mais se vence a si mesmo e se mortifica no espírito.
Porém, nem todos tem igual ânimo para vencer-se e mortificar-se. Mas o inteligente e zeloso imitador de Cristo mais forte será para o seu aproveitamento ainda que seja combatido de muitas paixões do que o que tem dom natural, se é menos fervoroso em adquirir as virtudes. (Im. De Cristo, l.1, c,25, 2-4)
12º Dia. Fazer as orações iniciais.
No mesmo instante, consolado e fortalecido se ofereceu à divina vontade e cessou sua ansiosa turbação. Nem quis curiosamente esquadrinhar o que lhe havia de seceder; aplicou-se unicamente a conhcer a vontade de Deus e o que a Seus divinos olhos fosse mais ageradável e perfeito para começar a perfazer toda a boa obra. “Espera no Senhor, diz o profeta. Faze boas obras, habitarás em paz a terra e serás alimentado com Suas riquezas.” (Sl 36,3)
Uma coisa resfria em alguns o ardor de aproveitar e de se emendar. O receio das dificuldades ou o trabalho da peleja. Certamente aproveitam mais nas virtudes aqueles que com maior empenho trabalham para vencer-se a si mesmos naquilo que lhes é mais penoso e contraria mais as suas inclinações. Porque o homem tanto mais aproveita e tanto maior graça alcança, quanto mais se vence a si mesmo e se mortifica no espírito.
Porém, nem todos tem igual ânimo para vencer-se e mortificar-se. Mas o inteligente e zeloso imitador de Cristo mais forte será para o seu aproveitamento ainda que seja combatido de muitas paixões do que o que tem dom natural, se é menos fervoroso em adquirir as virtudes. (Im. De Cristo, l.1, c,25, 2-4)
12º Dia. Fazer as orações iniciais.
Mas se vires alguma coisa digna de repreensão,
guarda-te de fazê-la. E se em igual falta caíste, procura emendar-te logo dela.
Assim como tu observas os outros, assim também eles te observam. Oh! que coisa
alegre e doce é ver os devotos e fervorosos irmãos com santos costumnes e bem
disciplinados. Pelo contrário, que triste e penoso é vê-los andar desordenados
e sem se ocuparem nos compromissos de sua vocação! Quão nocivo é ser descuidado
no propósito de sua vocação e cuidadoso no que Deus não ordena.
Lembra-te do propósito que tomaste e propõe-te por modelo a Cristo Crucificado. Com razão te podes envergonhar, considerando a vida de Jesus Cristo, de não ter feito até aqui bastante esforço para te conformares com ela, estando a tanto tempo no caminho de Deus. O religioso que devota e cuidadosamente se exercita a meditar na santíssima vida e dolorosa paixão do Senhor acha nela com abundância, tudo que é útil e necessário para sua santificação. E não precisa buscar coisa nenhuma melhor fora de Jesus Cristo.
Oh! se Jesus Crucificado viesse a nosso coração, quão depressa e completamente seríamos ensinados! O homem fervoroso e diligente está preparado para tudo. Maior trabalho é resistir aos vícios e paixões, que suar nos trabalhos corporais. “Quem não evita as faltas pequenas, pouco a pouco cai nas grandes”. (Ecl 29,1) Alegrar-te-ás sempre à noite, se empregares com fruto teu dia. Vigia sobre ti, exórta-te, admoesta-te e, aconteça o que acontecer aos outros, não te descuides de ti mesmo. Tanto aproveitarás quanto for a violência que fizeres a ti mesmo. (Im. De C, l. 1, c. 25, 5-6,11)
Segunda Parte
O conhecimento de si mesmo
Nesta etapa, que a rigor é a primeira semana de preparação, as orações, os exames de consciência, as reflexões, os atos de renúncia à nossa própria vontade, de arrependimento pelos nossos pecados e de desprezo de si mesmo, serão realizados todos aos pés de Maria, já que por Ela esperamos obter a luz para conhecermos a nós mesmos. Somente junto a Ela poderemos medir o abismo de nossas misérias sem nos desesperarmos.
Devemos empregar todas as nossas ações piedosas para pedir o autoconhecimento e o arrependimento por nossos pecados. Devemos fazer isso com um profundo espírito de piedade. Durante este período consideraremos tanto a oposição que existe entre o Espírito de Jesus e o nosso, como o miserável e humilde estado a que nos reduziram nossos pecados. Além disso, sendo a verdadeira devoção a Maria, uma maneira fácil, curta, segura e perfeita para chegar a essa união com Nosso Senhor, que é a perfeição à imitação de Cristo, entraremos decididamente por este caminho, firmemente convencidos de nossa miséria e incapacidade. Mas como poderíamos conseguir isso sem o conhecimento de nós mesmos?
Durante a primeira semana aplicarão todas as suas orações e atos de piedade para pedir o conhecimento de si mesmos e a contrição por seus pecados. Tudo farão em espírito de humildade. Para isso poderão, se quiserem, meditar sobre o que ficou dito sobre o nosso fundo de maldade, e considerar-se, nos seis dias desta semana, como uma lesma, um sapo, um porco, uma serpente, um bode; ou então, estas tres palavras de São Bernardo: “pensa no que foste: um pouco de lodo; no que és: um vaso de escórias; no que serás: pasto de vermes”.
Pedirão a Nosso Senhor e a seu Espírito Santo que os esclareça, dizendo: “Senhor, fazei que eu veja”. (Lc 18,41) Ou, “que eu me conheça” (S. Agostinho), ou “Vinde Espírito Santo”. Recorrerão a Santíssima Virgem e Lhe pedirão esta grande graça que deve ser o fundamento das outras e para isso recitarão todos os dias o “Ave, Estrela do Mar” e as ladainhas. (Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem, p. 228)
Orações iniciais para todos os dias da segunda parte
- Ladainha do Espírito Santo. (P. 262)
- Ladainha de Nossa Senhora. (p. 267)
- Ave, Estrela do Mar. (p. 261)
- Um Rosário ou ao menos um terço. (p. 285)
13º Dia. Fazer as orações iniciais.
Lembra-te do propósito que tomaste e propõe-te por modelo a Cristo Crucificado. Com razão te podes envergonhar, considerando a vida de Jesus Cristo, de não ter feito até aqui bastante esforço para te conformares com ela, estando a tanto tempo no caminho de Deus. O religioso que devota e cuidadosamente se exercita a meditar na santíssima vida e dolorosa paixão do Senhor acha nela com abundância, tudo que é útil e necessário para sua santificação. E não precisa buscar coisa nenhuma melhor fora de Jesus Cristo.
Oh! se Jesus Crucificado viesse a nosso coração, quão depressa e completamente seríamos ensinados! O homem fervoroso e diligente está preparado para tudo. Maior trabalho é resistir aos vícios e paixões, que suar nos trabalhos corporais. “Quem não evita as faltas pequenas, pouco a pouco cai nas grandes”. (Ecl 29,1) Alegrar-te-ás sempre à noite, se empregares com fruto teu dia. Vigia sobre ti, exórta-te, admoesta-te e, aconteça o que acontecer aos outros, não te descuides de ti mesmo. Tanto aproveitarás quanto for a violência que fizeres a ti mesmo. (Im. De C, l. 1, c. 25, 5-6,11)
Segunda Parte
O conhecimento de si mesmo
Nesta etapa, que a rigor é a primeira semana de preparação, as orações, os exames de consciência, as reflexões, os atos de renúncia à nossa própria vontade, de arrependimento pelos nossos pecados e de desprezo de si mesmo, serão realizados todos aos pés de Maria, já que por Ela esperamos obter a luz para conhecermos a nós mesmos. Somente junto a Ela poderemos medir o abismo de nossas misérias sem nos desesperarmos.
Devemos empregar todas as nossas ações piedosas para pedir o autoconhecimento e o arrependimento por nossos pecados. Devemos fazer isso com um profundo espírito de piedade. Durante este período consideraremos tanto a oposição que existe entre o Espírito de Jesus e o nosso, como o miserável e humilde estado a que nos reduziram nossos pecados. Além disso, sendo a verdadeira devoção a Maria, uma maneira fácil, curta, segura e perfeita para chegar a essa união com Nosso Senhor, que é a perfeição à imitação de Cristo, entraremos decididamente por este caminho, firmemente convencidos de nossa miséria e incapacidade. Mas como poderíamos conseguir isso sem o conhecimento de nós mesmos?
Durante a primeira semana aplicarão todas as suas orações e atos de piedade para pedir o conhecimento de si mesmos e a contrição por seus pecados. Tudo farão em espírito de humildade. Para isso poderão, se quiserem, meditar sobre o que ficou dito sobre o nosso fundo de maldade, e considerar-se, nos seis dias desta semana, como uma lesma, um sapo, um porco, uma serpente, um bode; ou então, estas tres palavras de São Bernardo: “pensa no que foste: um pouco de lodo; no que és: um vaso de escórias; no que serás: pasto de vermes”.
Pedirão a Nosso Senhor e a seu Espírito Santo que os esclareça, dizendo: “Senhor, fazei que eu veja”. (Lc 18,41) Ou, “que eu me conheça” (S. Agostinho), ou “Vinde Espírito Santo”. Recorrerão a Santíssima Virgem e Lhe pedirão esta grande graça que deve ser o fundamento das outras e para isso recitarão todos os dias o “Ave, Estrela do Mar” e as ladainhas. (Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem, p. 228)
Orações iniciais para todos os dias da segunda parte
- Ladainha do Espírito Santo. (P. 262)
- Ladainha de Nossa Senhora. (p. 267)
- Ave, Estrela do Mar. (p. 261)
- Um Rosário ou ao menos um terço. (p. 285)
13º Dia. Fazer as orações iniciais.
Um dia, num certo lugar, estava Jesus a
rezar. Terminando a oração disse-Lhe um de seus discípulos: Senhor, ensina-nos
a rezar, como também João ensinou a seus discípulos. Disse-lhes Ele, então:
quando orardes, dizei: Pai, satificado seja o Vosso nome; venha o Vosso Reino;
dai-nos hoje o pão necessário ao nosso sustento; perdoai-nos os nossos pecados,
pois, também nós perdoamos aqueles que nos ofenderam; e não nos deixeis cair em
tentação.
Em seguida ele continuou: se alguém de vós tiver um amigo e for procurá-lo à meia noite e lhe disser: amigo empresta-me três pães, pois, um amigo meu acaba de chegar à minha casa de uma viagem e não tenho nada para lhe oferecer. E se ele responder lá de dentro: não me encomodes, a porta já está fechada, meus filhos e eu já estamos deitados. Não posso levantar-me para te dar os pães. Eu vos digo: no caso de não se levantar para lhe dar os pães por ser seu amigo, certamente por causa da sua importunação se levantará e lhe dará quantos pães necessitar. Eu vos digo; pedi e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei e abrir-se-vos-á. Pois, todo aquele que pede, recebe; aquele que procura, acha; e ao que bater, se lhe abrirá. (Lc 11,1-10)
14º Dia. Fazer as orações iniciais.
Em seguida ele continuou: se alguém de vós tiver um amigo e for procurá-lo à meia noite e lhe disser: amigo empresta-me três pães, pois, um amigo meu acaba de chegar à minha casa de uma viagem e não tenho nada para lhe oferecer. E se ele responder lá de dentro: não me encomodes, a porta já está fechada, meus filhos e eu já estamos deitados. Não posso levantar-me para te dar os pães. Eu vos digo: no caso de não se levantar para lhe dar os pães por ser seu amigo, certamente por causa da sua importunação se levantará e lhe dará quantos pães necessitar. Eu vos digo; pedi e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei e abrir-se-vos-á. Pois, todo aquele que pede, recebe; aquele que procura, acha; e ao que bater, se lhe abrirá. (Lc 11,1-10)
14º Dia. Fazer as orações iniciais.
Da obediência do súdito humilde,
conforme o exemplo de Jesus Cristo. Filho, quem procura apartar-se da
obediência, aparta-se também da graça. E quem procura o seu bem particular,
priva-se dos bens comuns gerais. Quando alguém não se sujeita de bom grado a
seu superior, sinal é que sua carne ainda não obedece perfeitamente, mas que se
rebela ainda muitas vezes contra o espírito. Aprende, pois, a submeter-te
prontamente a teu superior se desejas ter a tua carne sujeita. Porque o inimigo
de fora é bem depressa vencido, quando o homem não tem a guerra dentro de si
mesmo.
Não há inimigo maior nem mais perigoso para a tua alma do que tu mesmo. È necessário que te desprezes a ti mesmo, se queres vencer a carne e o sangue. Mas por que ainda te amas desordenadamente, por isso receias sujeitar-te de todo à vontade dos outros. Ora, que haverá de especial em que tu, pó e cinza, te submetas ao homem por amor de Deus, quando Eu, Onipotente e Altíssimo, que tudo criei do nada, Me sujeitei ao homem por teu amor? Fiz-Me o mais humilde e abatido de todos, para que minha humildade te ensinasse a vencer a tua soberba. Aprende a obedecer, pó soberbo, aprende, barro e lodo, a humilhar-te e a meter-te debaixo dos pés de todos. Aprende a quebrantar tua vontade e a fazer-te vítima da obediência. (Im. de Cristo, l. 3, c. 13, 1-2)
15º Dia. Fazer as orações iniciais.
Não há inimigo maior nem mais perigoso para a tua alma do que tu mesmo. È necessário que te desprezes a ti mesmo, se queres vencer a carne e o sangue. Mas por que ainda te amas desordenadamente, por isso receias sujeitar-te de todo à vontade dos outros. Ora, que haverá de especial em que tu, pó e cinza, te submetas ao homem por amor de Deus, quando Eu, Onipotente e Altíssimo, que tudo criei do nada, Me sujeitei ao homem por teu amor? Fiz-Me o mais humilde e abatido de todos, para que minha humildade te ensinasse a vencer a tua soberba. Aprende a obedecer, pó soberbo, aprende, barro e lodo, a humilhar-te e a meter-te debaixo dos pés de todos. Aprende a quebrantar tua vontade e a fazer-te vítima da obediência. (Im. de Cristo, l. 3, c. 13, 1-2)
15º Dia. Fazer as orações iniciais.
Neste mesmo tempo contavam alguns o que
tinha acontecido a certos galileus, cujo sangue Pilatos misturara com o seus
sacrifícios. Jesus toma a palavra e lhes pergunta: pensai vós que estes
galileus foram pecadores maiores do que todos os outros galileus, por terem
sido tratados desse modo? Não, vos digo. Mas se não vos arrependerdes,
perecereis todos do mesmo modo. Ou cuidais que aqueles dezoito homens, sobre os
quais caíu a torre de Siloé e os matou, foram mais pecadores do que todos os
demais habitantes de Jerusalém? Não, vos digo. Mas se não vos arrependerdes,
perecereis todos do mesmo modo. (Lc 13, 1-5)
Precisamos de Maria para morrermos para nós mesmos. Para despojar-nos de nós mesmos é preciso que todos os dias morramos para nós. Isto é, impota renunciarmos às operações das faculdades da alma e dos sentidos do corpo. Precisamos ver como se não víssemos, ouvir como se não ouvíssemos, servir-nos das coisas deste mundo como se não o fizéssemos, (1Cor 7, 29-31) o que São Paulo chama morrer todos os dias: “morro a cada dia”. (1Cor 15,31)
“Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica só e não produz fruto apreciável”. (Jo 12,24-25) Se não morrermos a nós mesmos, se as mais santas devoções não nos levarem a esta morte necessária e fecunda, não produziremos fruto que valha, nossas devoções serão inúteis, todas as nossas obras de justiça ficarão manchadas por nosso amor próprio e nossa própria vontade e Deus abominará os maiores sacrifícios e as melhores ações que possamos fazer. Na hora da morte teremos as mãos vazias de virtudes e méritos e não brilhará em nós a menor centelha do puro amor, que só é comunicado às almas mortas a si mesmas, almas cuja vida está oculta com Jesus Cristo, em Deus. (Col 3,3”) (Trat. Da Verd. Devoção a Santíssima Virgem, p. 81)
É preciso escolher entre todas as devoções a Santíssima Virgem a que nos leva com mais certeza a este aniquilamento do próprio eu. Esta será a devoção melhor e mais santificante, pois, é mister reconhcer que nem tudo que luz é ouro, nem tudo que é doce é mel e nem tudo o que é fácil de fazer e praticar é o mais santificante. Do mesmo modo que a natureza tem segredos para fazer em pouco tempo, sem muitos gestos e com facilidade, certas operações naturais, há segredos na ordem da graça pelos quais se fazem em pouco tempo, com doçura e facilidade, operações sobrenaturais, como despojar-nos de nós mesmos, encher-nos de Deus e tornar-nos perfeitos. (Trat. Da Verd. Dev. A Santíssima Virgem, p. 82)
16º Dia. Fazer as orações iniciais.
Precisamos de Maria para morrermos para nós mesmos. Para despojar-nos de nós mesmos é preciso que todos os dias morramos para nós. Isto é, impota renunciarmos às operações das faculdades da alma e dos sentidos do corpo. Precisamos ver como se não víssemos, ouvir como se não ouvíssemos, servir-nos das coisas deste mundo como se não o fizéssemos, (1Cor 7, 29-31) o que São Paulo chama morrer todos os dias: “morro a cada dia”. (1Cor 15,31)
“Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica só e não produz fruto apreciável”. (Jo 12,24-25) Se não morrermos a nós mesmos, se as mais santas devoções não nos levarem a esta morte necessária e fecunda, não produziremos fruto que valha, nossas devoções serão inúteis, todas as nossas obras de justiça ficarão manchadas por nosso amor próprio e nossa própria vontade e Deus abominará os maiores sacrifícios e as melhores ações que possamos fazer. Na hora da morte teremos as mãos vazias de virtudes e méritos e não brilhará em nós a menor centelha do puro amor, que só é comunicado às almas mortas a si mesmas, almas cuja vida está oculta com Jesus Cristo, em Deus. (Col 3,3”) (Trat. Da Verd. Devoção a Santíssima Virgem, p. 81)
É preciso escolher entre todas as devoções a Santíssima Virgem a que nos leva com mais certeza a este aniquilamento do próprio eu. Esta será a devoção melhor e mais santificante, pois, é mister reconhcer que nem tudo que luz é ouro, nem tudo que é doce é mel e nem tudo o que é fácil de fazer e praticar é o mais santificante. Do mesmo modo que a natureza tem segredos para fazer em pouco tempo, sem muitos gestos e com facilidade, certas operações naturais, há segredos na ordem da graça pelos quais se fazem em pouco tempo, com doçura e facilidade, operações sobrenaturais, como despojar-nos de nós mesmos, encher-nos de Deus e tornar-nos perfeitos. (Trat. Da Verd. Dev. A Santíssima Virgem, p. 82)
16º Dia. Fazer as orações iniciais.
Recordar que durante a primeira semana
aplicarão todas as suas orações e atos de piedade para o conhecimento de si
mesmos e a contrição por seus pecados. Tudo farão em espírito de humildade. Por
isso poderão, se quiserem, meditar sobre o que ficou dito sobre o nosso fundo
de maldade e considerar-se nos seis dias desta semana, como uma lesma, um sapo,
um porco, uma serpente, um bode; ou então estas três palasvras de São Bernardo:
“pensa no que foste: um pouco de lodo; no que es: vaso de escórias; no que
serás: pasto de vermes”.
Pedirão a Nosso Senhor e ao Seu Espírito Santo que os esclareça, dizendo: “Senhor, fazei que eu veja”, (Lc 18,41); ou, “que eu me conheça”. (S. Agostinho); ou, “vinde Espirito Santo”. Recorrerão a Santíssima Virgem e Lhe pedirão esta grande graça que deve ser o fundamento das outras e para isso recitarão todos os dias o “Ave, Estrela do Mar” e as ladaínhas. Trat. da V. D. a Santíssima Virgem, p. 228)
Da consideração de si mesmo. Não devemos demasiadamente confiar em nós mesmos porque muitas vezes nos faltam a graça e o discernimento. Pouca luz há em nós e esse pouco perdemo-lo depressa por nosso descuido. Muitas vezes também agimos mal e, ainda pior, nos desculpamos. Outras vezes somos levados pela paixão e julgamos que é zelo. Repreendemos nos outros as faltas pequenas e desculpamos as nossas, mesmo as mais graves. Mui depressa sentimos e nos magoamos com o que sofremos dos outros. Mas não pensamos muito no quanto os outros sofrem por causa de nós. O que bem e retamente examinar as suas ações, não terá que julgar severamente as alheias. (Im. de Cristo, l. 2, c. 5, 1)
17º Dia. Fazer as orações iniciais.
Pedirão a Nosso Senhor e ao Seu Espírito Santo que os esclareça, dizendo: “Senhor, fazei que eu veja”, (Lc 18,41); ou, “que eu me conheça”. (S. Agostinho); ou, “vinde Espirito Santo”. Recorrerão a Santíssima Virgem e Lhe pedirão esta grande graça que deve ser o fundamento das outras e para isso recitarão todos os dias o “Ave, Estrela do Mar” e as ladaínhas. Trat. da V. D. a Santíssima Virgem, p. 228)
Da consideração de si mesmo. Não devemos demasiadamente confiar em nós mesmos porque muitas vezes nos faltam a graça e o discernimento. Pouca luz há em nós e esse pouco perdemo-lo depressa por nosso descuido. Muitas vezes também agimos mal e, ainda pior, nos desculpamos. Outras vezes somos levados pela paixão e julgamos que é zelo. Repreendemos nos outros as faltas pequenas e desculpamos as nossas, mesmo as mais graves. Mui depressa sentimos e nos magoamos com o que sofremos dos outros. Mas não pensamos muito no quanto os outros sofrem por causa de nós. O que bem e retamente examinar as suas ações, não terá que julgar severamente as alheias. (Im. de Cristo, l. 2, c. 5, 1)
17º Dia. Fazer as orações iniciais.
Do Juízo e penas dos pecadores. Em
todas as coisas olha o fim e como te encontrarás diante daquele retíssimo Juiz,
para quem nada está oculto, que não se abranda com presentes, nem admite
desculpas, mas julgará segundo a justiça. Ó néscio e miserável pecador! Que
responderás a Deus que sabe todas as tuas maldades, tu que às vezes temes o
rosto de um homem irado? Por que não te acautelas para o dia do Juízo, quando
ninguém poderá ser desculpado, nem defendido por outrem, mas cada um terá
bastante que fazer por si? (Im. de Cristo. l. 1, c. 24,1)
Jesus disse também a Seus discípulos: havia um homem rico que tinha um administrador. Este lhe foi denunciado de ter dissipado os seus bens. Ele chamou o administrador e lhe disse: que é que ouço dizer de ti? Presta contas de tua administração, pois já não poderás administrar meus bens. O administrador refletiu, então, consigo: que farei, visto que meu patrão me tira o emprego. Lavrar a terra, não posso; mendigar, tenho vergonha, Já sei o que vou fazer para que haja quem me receba em sua casa, quando eu for despedido do emprego.
Chamou, pois, separadamente cada um dos devedores de seu patrão e perguntou ao primeiro: quanto deves ao teu patrão? Ele respondeu: cem medidas de azeite. Disse-lhe: toma a tua conta, senta-te depressa e escreve cinquenta. Depois, perguntou ao outro: tu, quanto deves? Respondeu: cem medidas de trigo. Disse-lhe o administrador: toma os teus papéis e escreve, oitenta. E o proprietário admirou a astúcia do administrador, porque os filhos deste mundo são mais prudentes do que os filhos da luz, no trato com os seus semelhantes. (Lc 16,1-8)
18º Dia. Fazer as orações iniciais.
Jesus disse também a Seus discípulos: havia um homem rico que tinha um administrador. Este lhe foi denunciado de ter dissipado os seus bens. Ele chamou o administrador e lhe disse: que é que ouço dizer de ti? Presta contas de tua administração, pois já não poderás administrar meus bens. O administrador refletiu, então, consigo: que farei, visto que meu patrão me tira o emprego. Lavrar a terra, não posso; mendigar, tenho vergonha, Já sei o que vou fazer para que haja quem me receba em sua casa, quando eu for despedido do emprego.
Chamou, pois, separadamente cada um dos devedores de seu patrão e perguntou ao primeiro: quanto deves ao teu patrão? Ele respondeu: cem medidas de azeite. Disse-lhe: toma a tua conta, senta-te depressa e escreve cinquenta. Depois, perguntou ao outro: tu, quanto deves? Respondeu: cem medidas de trigo. Disse-lhe o administrador: toma os teus papéis e escreve, oitenta. E o proprietário admirou a astúcia do administrador, porque os filhos deste mundo são mais prudentes do que os filhos da luz, no trato com os seus semelhantes. (Lc 16,1-8)
18º Dia. Fazer as orações iniciais.
Jesus disse também a Seus discípulos: é
impossível que não haja escândalos, mas ai daquele por quem eles vêm! Melhor
lhe seria que se lhe atasse em volta do pescoço uma pedra de moínho e que fosse
lançado ao mar, do que levar para o mal a um só destes pequeninos. Tomai cuiado
de vós mesmos. Se teu irmão pecar, reprende-o; se se arrepender, perdoa-lhe. Se
pecar sete vezes por dia contra ti e se sete vezes no dia vier procurar-te,
dizendo: estou arrependido, perdoar-lhe-ás.
Os Apóstolos disseram ao Senhor: aumenta-nos a fé! Disse o Senhor: se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: arranca-te e transplanta-te no mar e ela vos obedecerá. Qual de vós, tendo um servo ocupado em lavrar ou em guardar o gado, quando voltar do campo lhe dirá: vem depressa sentar-te à mesa? E não lhe dirá ao contrário: prepara-me a ceia, cinge-te e serve-me, enquanto como e bebo e deppois disso comerás e beberás tu? E se o servo tiver feito tudo o que lhe ordena, por ventura fica-lhe o Senhor devendo alguma obrigação? Assim também vós, depois de terdes feito tudo o que vos for ordenado, dizei: somos servos como quaisquer outros; fizemos o que devíamos fazer. (Lc 17,1-10)
Devem sofrer todos os males temporais, na esperança dos bens eternos. Filho não esmoreças nos trabalhos que por Mim empreendeste, nem te desanimes com as tribulações, mas em tudo que te acontece, minhas promessas te consolem e te fortifiquem. Eu Sou assaz poderoso para te dar uma recompensa sem limite e sem medida. Os trabalhos que agora padeces não serão dilatados, nem sempre viverás oprimido de dores. Espera um pouco e verás como depressa passam os males. Virá uma hora em que cessará todo o trabalho e inquietação. Sempre é breve tudo o que passa com o tempo. (Im. de Cristo, l. 3, c.47,1)
19º Dia. Fazer as orações iniciais.
Os Apóstolos disseram ao Senhor: aumenta-nos a fé! Disse o Senhor: se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: arranca-te e transplanta-te no mar e ela vos obedecerá. Qual de vós, tendo um servo ocupado em lavrar ou em guardar o gado, quando voltar do campo lhe dirá: vem depressa sentar-te à mesa? E não lhe dirá ao contrário: prepara-me a ceia, cinge-te e serve-me, enquanto como e bebo e deppois disso comerás e beberás tu? E se o servo tiver feito tudo o que lhe ordena, por ventura fica-lhe o Senhor devendo alguma obrigação? Assim também vós, depois de terdes feito tudo o que vos for ordenado, dizei: somos servos como quaisquer outros; fizemos o que devíamos fazer. (Lc 17,1-10)
Devem sofrer todos os males temporais, na esperança dos bens eternos. Filho não esmoreças nos trabalhos que por Mim empreendeste, nem te desanimes com as tribulações, mas em tudo que te acontece, minhas promessas te consolem e te fortifiquem. Eu Sou assaz poderoso para te dar uma recompensa sem limite e sem medida. Os trabalhos que agora padeces não serão dilatados, nem sempre viverás oprimido de dores. Espera um pouco e verás como depressa passam os males. Virá uma hora em que cessará todo o trabalho e inquietação. Sempre é breve tudo o que passa com o tempo. (Im. de Cristo, l. 3, c.47,1)
19º Dia. Fazer as orações iniciais.
Trouxeram-lhe também criancinhas, pra
que ele as tocasse. Vendo isso os discípulos as repreendiam. Jesus, porém, as
chamou e dísse: deixai vir a mim as criancinhas e não as impessais, porque o
Reino de Deus é daqueles que se parecem com elas. Em verdade vos digo: quem não
receber o Reino de Deus como uma criancinha, nele não entrará. Um homem de
posição perguntou então a Jesus: Bom Mestre, que devo fazer para possuir a vida
eterna?
Jesus respondeu-lhe: por que me chamas bom? Ninguém é bom senão só Deus. Conheces os mandamentos: não cometerás adultério; não matarás; não dirás falso testemunho; honrarás pai e mãe. Disse ele: tudo isso tenho guardado desde a minha mocidade. A esta palavra Jesus lhe falou: ainda te falta uma coisa: vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me. Ouvindo isso ele se entristeceu, pois era muito rico. Vendo-o entristecer-se, disse Jesus: como é difícil aos ricos entrar no Reino de Deus. É mais fácil passsar o camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus.
Perguntaram os ouvintes: quem, então, poderá salvar-se? Respondeu Jesus: o que é impossível aos homens é possível a Deus. Pedro, então, disse: vê, nós abandonamos tudo e te seguimos. Jesus respondeu: em verdade vos declaro: ninguém há que tendo abandonado por amor do Reino de Deus, sua casa, sua mulher, seus irmãos, seus pais e seus filhos, que não receba muito mais neste mundo e no mundo vindouro a vida eterna. (Lc 18,15-30)
Terceira Parte
O conhecimento de Maria
Os atos de amor, os afetos piedosos a Santíssima Virgem, devem ser sempre acompanhados por um esforço de nossa parte em imitar suas virtudes.. Especialmente Sua humildade profunda, Sua fé viva, Sua obediência cega, Sua contínua oração mental, Sua mortificação em todas as coisas, Sua caridade ardebnte, Sua paciência heróica, Sua pureza incomparável, Sua doçura angelical e Sua sabedoria divina; que, como disse São Luis Maria Grignion de Monfort, constituem as dez virtudes principais da Santíssima Virgem.
Jesus respondeu-lhe: por que me chamas bom? Ninguém é bom senão só Deus. Conheces os mandamentos: não cometerás adultério; não matarás; não dirás falso testemunho; honrarás pai e mãe. Disse ele: tudo isso tenho guardado desde a minha mocidade. A esta palavra Jesus lhe falou: ainda te falta uma coisa: vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me. Ouvindo isso ele se entristeceu, pois era muito rico. Vendo-o entristecer-se, disse Jesus: como é difícil aos ricos entrar no Reino de Deus. É mais fácil passsar o camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus.
Perguntaram os ouvintes: quem, então, poderá salvar-se? Respondeu Jesus: o que é impossível aos homens é possível a Deus. Pedro, então, disse: vê, nós abandonamos tudo e te seguimos. Jesus respondeu: em verdade vos declaro: ninguém há que tendo abandonado por amor do Reino de Deus, sua casa, sua mulher, seus irmãos, seus pais e seus filhos, que não receba muito mais neste mundo e no mundo vindouro a vida eterna. (Lc 18,15-30)
Terceira Parte
O conhecimento de Maria
Os atos de amor, os afetos piedosos a Santíssima Virgem, devem ser sempre acompanhados por um esforço de nossa parte em imitar suas virtudes.. Especialmente Sua humildade profunda, Sua fé viva, Sua obediência cega, Sua contínua oração mental, Sua mortificação em todas as coisas, Sua caridade ardebnte, Sua paciência heróica, Sua pureza incomparável, Sua doçura angelical e Sua sabedoria divina; que, como disse São Luis Maria Grignion de Monfort, constituem as dez virtudes principais da Santíssima Virgem.
Temos que nos unir a Jesus por Maria,
esta é a característica de nossa devoção; portanto, Monfort nos pede que nos
apliquemos a fundo para adquirir um conhecimento da Santíssima Virgem. Maria é
nossa Soberana e nossa Medianeira, nossa Mãe e nossa Senhora. Esforcemo-nos,
pois, em conhecer os efeitos dessa realeza, desta Mediação e desta Maternidade,
assim como as grandezas e prerrogativas que são os fundamentos ou as
consequências deles.
Nossa Mãe Santíssima também é perfeita. Um Molde no qual podemos ser moldados para poder fazer nossas Suas intenções e disposições. Mas não conseguiremos isto sem estudar a vida interior de Maria, ou seja, Suas virtudes, Seus sentimentos, Suas ações, Sua participação nos mistérios de Jesus Cristo e Sua união com Ele.
Orações iniciais Para todos os dias da terceira parte:
Ladaínha do Espírito Santo. p. 262.
Oração Santo Agostinho p. 71
Nossa Mãe Santíssima também é perfeita. Um Molde no qual podemos ser moldados para poder fazer nossas Suas intenções e disposições. Mas não conseguiremos isto sem estudar a vida interior de Maria, ou seja, Suas virtudes, Seus sentimentos, Suas ações, Sua participação nos mistérios de Jesus Cristo e Sua união com Ele.
Orações iniciais Para todos os dias da terceira parte:
Ladaínha do Espírito Santo. p. 262.
Oração Santo Agostinho p. 71
Ladaínha de Nossa Senhora. p. 267.
Ave Estrela do Mar. p. 261.
Oração a Maria, de S. L. M. Grignion de Monfort:
Ave Maria Filha bem amada do Pai Eterno. Ave Maria Mãe Admirável do Filho. Ave Maria Esposa Fidelíssima do Espírito Santo. Ave Maria minha querida Mãe, minha amável Senhora e Poderosa Soberana. Ave minha alegria, minha glória, meu coração e minha alma. Vós me pertenceis toda por misericórdia e eu Vos pertenso todo por justiça. Mas não Vos pertenso bastante ainda. De novo me dou a Vós todo inteiro, na qualidade de escravo perpétuo, sem nada reservar para mim ou para outrem.
Se vedes em mim qualquer coisa que não Vos pertença, eu Vos suplico de tirá-la agora e de Vos tornar Senhora absoluta de tudo o que possuo.; de destruir e de desarraigar tudo o que desagrada a Deus e de plantar tudo e promover e operar tudo o que Vos agradar. Que a luz de Vossa fé dissipe as trevas do meu espírito; que Vossa humidade profunda tome o lugar do meu orgulho; que Vossa contemplação sublime suste as distrações de minha imaginação vagabunda; que Vossa vista contínua de Deus encha a minha memória de Sua presença; que o incêndio do Vosso Coração dilate e abrase a tibieza e frieza do meu; que Vossas virtudes substituam os meus pecados; que Vossos méritos sejam o meu ornamento e suplemente perante Deus.
Enfim, mui querida e bem amada Mãe, fazei, se possível for, que não tenha outro espírito senão o Vosso, para conhecer Jesus Cristo e Suas divinas vontades; que não tenha outra alma senão a Vossa, para louvar e glorificar o Senhor; que não tenha outro coração senão o Vosso para amar a Deus com um amor puro e ardente como Vós. Não Vos peço visões ou revelações, ou gozos, ou mesmo prazeres, nem mesmo espirituais. É privilégio Vosso ver claramente, sem amargor; triunfar gloriosamente à direita de Vosso Filho no Céu, sem humilhação alguma; dominar absolutamernte sobre os anjos, os homens e os demônios, sem resistência e, enfim, de dispor de todos os bens de Deus, sem restrição alguma.
Eis, Divina Maria a ótima parte que o Senhor Vos deu e que não Vos será tirada; e isto me deleita sobre maneira. Por minha parte não quero nesta terra senão o que Vós tivestes, a saber: crer puramente sem nada gozar ou ver; sofrer alegremente sem consolação de criaturas; morrer continuamente a mim mesmo sem relaxamento e trabalhar resolutamente até a morte por Vós, sem interesse algum, como o mais vil dos escravos.
A única classe que Vos peço, por pura misericórdia, e que, a todos os dias e momentos de minha vida, eu diga três vezes, amém: assim seja a tudo o qaue fizesrtes na terrra enquanto nela vivestes. Assim seja a tudo o que fazeis agora no Céu. Assim seja a tudo o que operais em minha alma a fim de que nela só Vós estejais para glorificar plenamente a Jesus em mim, no tempo e na eternidade. Assim seja.
(Rezar também, todos os dias antes ou depois destas orações, o Santo Rosário, meditando profundamente ao menos os cinco mistérios gozosos e os cinco mistérios correspondentes a cada dia)
Meditação
20º Dia. Fazer as orações iniciais.
Ave Estrela do Mar. p. 261.
Oração a Maria, de S. L. M. Grignion de Monfort:
Ave Maria Filha bem amada do Pai Eterno. Ave Maria Mãe Admirável do Filho. Ave Maria Esposa Fidelíssima do Espírito Santo. Ave Maria minha querida Mãe, minha amável Senhora e Poderosa Soberana. Ave minha alegria, minha glória, meu coração e minha alma. Vós me pertenceis toda por misericórdia e eu Vos pertenso todo por justiça. Mas não Vos pertenso bastante ainda. De novo me dou a Vós todo inteiro, na qualidade de escravo perpétuo, sem nada reservar para mim ou para outrem.
Se vedes em mim qualquer coisa que não Vos pertença, eu Vos suplico de tirá-la agora e de Vos tornar Senhora absoluta de tudo o que possuo.; de destruir e de desarraigar tudo o que desagrada a Deus e de plantar tudo e promover e operar tudo o que Vos agradar. Que a luz de Vossa fé dissipe as trevas do meu espírito; que Vossa humidade profunda tome o lugar do meu orgulho; que Vossa contemplação sublime suste as distrações de minha imaginação vagabunda; que Vossa vista contínua de Deus encha a minha memória de Sua presença; que o incêndio do Vosso Coração dilate e abrase a tibieza e frieza do meu; que Vossas virtudes substituam os meus pecados; que Vossos méritos sejam o meu ornamento e suplemente perante Deus.
Enfim, mui querida e bem amada Mãe, fazei, se possível for, que não tenha outro espírito senão o Vosso, para conhecer Jesus Cristo e Suas divinas vontades; que não tenha outra alma senão a Vossa, para louvar e glorificar o Senhor; que não tenha outro coração senão o Vosso para amar a Deus com um amor puro e ardente como Vós. Não Vos peço visões ou revelações, ou gozos, ou mesmo prazeres, nem mesmo espirituais. É privilégio Vosso ver claramente, sem amargor; triunfar gloriosamente à direita de Vosso Filho no Céu, sem humilhação alguma; dominar absolutamernte sobre os anjos, os homens e os demônios, sem resistência e, enfim, de dispor de todos os bens de Deus, sem restrição alguma.
Eis, Divina Maria a ótima parte que o Senhor Vos deu e que não Vos será tirada; e isto me deleita sobre maneira. Por minha parte não quero nesta terra senão o que Vós tivestes, a saber: crer puramente sem nada gozar ou ver; sofrer alegremente sem consolação de criaturas; morrer continuamente a mim mesmo sem relaxamento e trabalhar resolutamente até a morte por Vós, sem interesse algum, como o mais vil dos escravos.
A única classe que Vos peço, por pura misericórdia, e que, a todos os dias e momentos de minha vida, eu diga três vezes, amém: assim seja a tudo o qaue fizesrtes na terrra enquanto nela vivestes. Assim seja a tudo o que fazeis agora no Céu. Assim seja a tudo o que operais em minha alma a fim de que nela só Vós estejais para glorificar plenamente a Jesus em mim, no tempo e na eternidade. Assim seja.
(Rezar também, todos os dias antes ou depois destas orações, o Santo Rosário, meditando profundamente ao menos os cinco mistérios gozosos e os cinco mistérios correspondentes a cada dia)
Meditação
20º Dia. Fazer as orações iniciais.
Foram com grande pressa e acharam
Maria, José e o Menino, deitado na mangedoura. Vendo-o contaram o que se lhes
havia dito a respeito deste Menino. Todos os que O ouviam admiravam-se das
coisas que lhes contavam os pastores. Maria conservava todas estas palavras,
meditando-as no seu coração. Voltaram os pastores glorificando e louvando a
Deus por tudo o que tinham ouvido e visto e que estava de acordo com o que lhes
fora dito.
Completados que foram, os oito dias para ser circumcisado o Menino, foi-Lhe posto o nome de Jesus, como Lhe tinha chamado o Anjo, antes de ser concebido no seio materno. (Lc 2,16-21) Tendo Ele atingido doze anos subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa. Acabados os dias da festa, quando voltavam, ficou o Menino Jesus em Jerusalém, sem que os pais o percebessem. Pensando que e Ele estivesse com seus companheiros de comitiva, andaram caminho de um dia e o buscaram entre os parentes e conhecidos.. Mas não O encontrando, voltaram a Jerusalém à procura dEle.
Três dias depois, o acharam no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. Todos os que o ouviam estavam maravilhados da sabedoria das suas respostas. Quando eles o viram, ficaram admirados. E Sua Mãe lhe disse: Meu Filho, que nos fizestes! Eis que teu Pai e Eu andávamos a Tua procura, cheios de aflição. Respondeu-lhes Ele: por que me procuráveis? Não sabíeis que devo ocupar-me das coisas de Meu Pai? Eles, porém, não compreenderam o que Ele lhes dissera. Em seguida desceu com Eles a Nazaré e Lhes era submisso. Sua Mãe guardava todas estas coisas no Seu coração. E Jesus crescia em estatura, em sabedoria e graça diante de Deus e dos homens. (Lc 2,42-52)
21º Dia. Fazer as orações iniciais.
Completados que foram, os oito dias para ser circumcisado o Menino, foi-Lhe posto o nome de Jesus, como Lhe tinha chamado o Anjo, antes de ser concebido no seio materno. (Lc 2,16-21) Tendo Ele atingido doze anos subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa. Acabados os dias da festa, quando voltavam, ficou o Menino Jesus em Jerusalém, sem que os pais o percebessem. Pensando que e Ele estivesse com seus companheiros de comitiva, andaram caminho de um dia e o buscaram entre os parentes e conhecidos.. Mas não O encontrando, voltaram a Jerusalém à procura dEle.
Três dias depois, o acharam no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. Todos os que o ouviam estavam maravilhados da sabedoria das suas respostas. Quando eles o viram, ficaram admirados. E Sua Mãe lhe disse: Meu Filho, que nos fizestes! Eis que teu Pai e Eu andávamos a Tua procura, cheios de aflição. Respondeu-lhes Ele: por que me procuráveis? Não sabíeis que devo ocupar-me das coisas de Meu Pai? Eles, porém, não compreenderam o que Ele lhes dissera. Em seguida desceu com Eles a Nazaré e Lhes era submisso. Sua Mãe guardava todas estas coisas no Seu coração. E Jesus crescia em estatura, em sabedoria e graça diante de Deus e dos homens. (Lc 2,42-52)
21º Dia. Fazer as orações iniciais.
A verdadeira devoção a Santíssima
Virgem. Para subir e unir-se a Jesus é preciso se valer do mesmo meio que Ele
usou para descer a nós, para fazer-se homem e para nos comunicar Suas graças e
este meio é a verdadeira devoção a Santíssima Virgem. Há muitas devoções a
Santíssima Virgem e, verdadeiras: pois, não falo aqui das falsas. Consiste a
primeira em cumprir com os deveres de cristão, evitando o pecado mortal,
operando mais por amor do que por temor, rogando de tempo em tempo a Santíssima
Virgem e honrando-A como Mãe de Deus, sem nenhuma outra devoção especial a Ela.
A Segunda, tem para com a Virgem mais altos sentimentos de estima, amor, veneração e confiança; induz a entrar nas confrarias do Santo Rosário e do Escapulário, a rezar a Coroa ou o Santo Rosário: a honrar as imagens e os altares de Maria, a publicar seus louvores, a alistar-se em suas congregações. Todas estas devoções são boas. Desde que nos abstenhamos de pecar é boa, santa e louvável. Mas não tanto como a que segue, para afastar as almas das criaturas e desprendê-las dc si mesmas, afim de uni-las a Jesus Cristo.
A terceira maneira de devoção a Santíssima Virgem, conhecida e praticada por muito poucas pessoas é, almas predestinadas, a que vou lhes revelar. Consiste em dar-se todo inteiro como escravo, a Maria e a Jesus por Ela. E além disso, a fazer todas as coisas com Maria, em Maria, por Maria e para Maria. É preciso escolher um dia determinado para entregar-se, consagrar-se e sacrificar-se; E isso terá que ser voluntariamente e por amor, por inteiro e sem reserva alguma: corpo e alma; bens exteriores e riqueza, tais como casa, família, rendimentos, etc. e bens interiores da alma a saber: seus méritos, graças, virtudes e satisfações.
22º Dia. Fazer as orações iniciais.
Características da verdadeira devoção.
Interior: a verdadeira devoção a Santíssima Virgem é interior, isto é, parte do espírito e do coração. Vem da estima em que se tem a Santíssima Virgem, da alta idéia que se formou das suas grandezas e do amor que se lhe consagra.
A Segunda, tem para com a Virgem mais altos sentimentos de estima, amor, veneração e confiança; induz a entrar nas confrarias do Santo Rosário e do Escapulário, a rezar a Coroa ou o Santo Rosário: a honrar as imagens e os altares de Maria, a publicar seus louvores, a alistar-se em suas congregações. Todas estas devoções são boas. Desde que nos abstenhamos de pecar é boa, santa e louvável. Mas não tanto como a que segue, para afastar as almas das criaturas e desprendê-las dc si mesmas, afim de uni-las a Jesus Cristo.
A terceira maneira de devoção a Santíssima Virgem, conhecida e praticada por muito poucas pessoas é, almas predestinadas, a que vou lhes revelar. Consiste em dar-se todo inteiro como escravo, a Maria e a Jesus por Ela. E além disso, a fazer todas as coisas com Maria, em Maria, por Maria e para Maria. É preciso escolher um dia determinado para entregar-se, consagrar-se e sacrificar-se; E isso terá que ser voluntariamente e por amor, por inteiro e sem reserva alguma: corpo e alma; bens exteriores e riqueza, tais como casa, família, rendimentos, etc. e bens interiores da alma a saber: seus méritos, graças, virtudes e satisfações.
22º Dia. Fazer as orações iniciais.
Características da verdadeira devoção.
Interior: a verdadeira devoção a Santíssima Virgem é interior, isto é, parte do espírito e do coração. Vem da estima em que se tem a Santíssima Virgem, da alta idéia que se formou das suas grandezas e do amor que se lhe consagra.
Terna: é terna, quer dizer, cheia de
confiança na Santíssima Virgem, da confiança de um filho às sua Mãe. Impele a
uma alma a recorrer a Ela em todas as necessidades do corpo e do espírito, com
extremos de simplicidade, de confiança e de ternura.
Santa: a verdadeira devoção a
Santíssima Virgem é santa: leva uma alma a evitar o pecado e a imitar as
virtudes da Santíssima Virgem, principalmente Sua humildade profunda, Sua
contínua oração, Sua obediência cega, Sua fé viva, Sua mortificação universal,
Sua pureza divina, Sua caridade ardente, Sua paciência heróica, Sua doçura
angélica e Sua sabedoria divina. Aí estão as dez virtudes principais da
Santíssima Virgem.
Constante: a verdadeira devoção a
Santíssima Virgem é constante, forma uma alma no bem e a ajuda a perseverar em
suas práticas de devoção. Torna-a corajosa para se opor ao mundo em suas modas
e máximas, à carne, em seus aborrecimentos e paixões e ao demônio, em suas
tentações. Assim uma pessoa verdadeiramente devota da Santíssima Virgem não é
volúvel, nem se deixa dominar pela melancolia, pelos escrúpulos ou pelos
receios.
Desinteressada: a verdadeira devoção a
Santíssima Virgem é desinteressada, leva a alma a buscar não a si mesma, mas
somente a Deus em Sua Mãe Santíssima. O verdadeiro devoto de Maria não serve a
esta augusta Raínha por espírito de lucro e de interesse, nem para seu bem
temporal ou eterno, corporal ou espiritual, mas unicamente porque Ela merece
ser servida e Deus exclusivamente nEla. (T. Da V. D. A Santíssima Virgem, n.
105-110)
23º Dia. Fazer as orações iniciais.
23º Dia. Fazer as orações iniciais.
Em que consiste “a perfeita Consagração
a Jesus por Maria”. A mais perfeita devoção é aquela pela qual nos conformamos,
unimos e consagramos mais perfeitamente a Jesus Cristo, pois, toda a nossa
perfeição consiste em sermos conformados, unidos e consagrados a Ele. Ora,
pois, que Maria é de todas as criaturas, a mais conforme a Jesus Cristo, segue
daí que, de todas as devoções, a que mais consagra e conforma uma alma a Nosso
Senhor é a devoção a Santíssima Virgem, Sua santa Mãe e que, quanto mais uma
alma se consagrar a Maria, mais consagrada estará a Jesus Cristo.
Eis porque a perfeita consagração a Jesus Cristo nada mais é que uma perfeita e inteira consagração a Santíssima Virgem e nisto consiste a devoção que eu ensino; ou por outra, uma perfeita renovação dos votos e promessas do Santo Batismo. Esta devoção consiste, portanto, em entregar-se inteiramente a Santíssima Virgem, a fim de, por Ela, pertencer inteiramente a Jesus Cristo. É preciso dar-lhe, primeiro, o nosso corpo, com todos os seus membros e sentidos; segundo, nossa alma, com todas as suas potências; terceiro, nossos bens exteriores que chamamos fortuna, presentes e futuros; quarta, nossos bens interiores e espirituais, que são nossos méritos, nossas virtudes e nossas boas obras passadas, presentes e futuras.
Numa palavra, tudo que temos na ordem da natureza e na ordem da graça e tudo que no porvir poderemos ter na ordem da natureza, da graça e da glória e isso, sem nenhuma reserva, sem a reserva sequer, de um real, de um cabelo, da menor boa ação, por toda a eternidade, sem pretender e esperar a mínima recompensa de sua oferenda e de seu serviço, a não ser a honra de pertencer a Jesus Cristo por Ela e nEla, mesno que esta amável Senhora não fosse, como é sempre, a mais liberal e reconhecida das criaturas. (T. Da V. D. A Santíssima Virgem, n.120-121)
24º Dia. Fazer as orações iniciais.
Eis porque a perfeita consagração a Jesus Cristo nada mais é que uma perfeita e inteira consagração a Santíssima Virgem e nisto consiste a devoção que eu ensino; ou por outra, uma perfeita renovação dos votos e promessas do Santo Batismo. Esta devoção consiste, portanto, em entregar-se inteiramente a Santíssima Virgem, a fim de, por Ela, pertencer inteiramente a Jesus Cristo. É preciso dar-lhe, primeiro, o nosso corpo, com todos os seus membros e sentidos; segundo, nossa alma, com todas as suas potências; terceiro, nossos bens exteriores que chamamos fortuna, presentes e futuros; quarta, nossos bens interiores e espirituais, que são nossos méritos, nossas virtudes e nossas boas obras passadas, presentes e futuras.
Numa palavra, tudo que temos na ordem da natureza e na ordem da graça e tudo que no porvir poderemos ter na ordem da natureza, da graça e da glória e isso, sem nenhuma reserva, sem a reserva sequer, de um real, de um cabelo, da menor boa ação, por toda a eternidade, sem pretender e esperar a mínima recompensa de sua oferenda e de seu serviço, a não ser a honra de pertencer a Jesus Cristo por Ela e nEla, mesno que esta amável Senhora não fosse, como é sempre, a mais liberal e reconhecida das criaturas. (T. Da V. D. A Santíssima Virgem, n.120-121)
24º Dia. Fazer as orações iniciais.
Esta devoção é um caminho difícil,
curto, perfeito e seguro para chegar à união com Nosso Senhor e nisto consiste
a perfeição do cristão.
É um caminho fácil: é um caminho que Jesus Cristo abriu quando veio a nós e no qual não há obstáculo que nos impeça de chegar a Ele. Pode-se, é verdade, chegar a Ele por outros caminhos, mas encontram-se muito mais cruzes e mortes estranhas e muito mais empecílios, que dificilmente se vencem.
É um caminho curto: Esta devoção a Santíssima Virgem é um caminho curto para encontrar a Jesus Cristo, seja porque dEle não nos extraviamos, seja porque, como acabo de dizer, nEle marchamos com mais alegria e facilidade e, consequentemente, com mais prontidão. Avançamos mais em pouco tempo de submissão e dependência a Maria, do que em anos inteiros de vontade própria e contando apenas com nosso próprio esforço.
É um caminho perfeito: esta prática de devoção a Santíssima Virgem é um caminho perfeiro para ir e unir-se a Jesus Cristo, pois, Maria é a mais perfeita e a mais santa das criaturas e Jesus Cristo que veio perfeitamente a nós, não tomou outro caminho em Sua grande e admirável viagem. O altíssimo, Incompreensível, o Inacessível, Aquele que é, quis vir a nós, pequeno verme da terra, que nada somos. Como se fez isto? O Altíssimo desceu perfeita e divinamente até nós por meio da humilde Maria, sem nada perder de Sua divindade e santidade. É por Maria que os pequeninos devem subir perfeita e divinamente ao Altíssimo sem recear coisa alguma.
É um caminho seguro: esta devoção a Santíssima Virgem é um caminuo seguro para irmos a Jesus Cristo e adquirirmos a perfeição, unindo-nos a Ele. Porque esta prática preconizada por mim, não é nova; é tão antiga que não se pode determinar-lhe com toda precisão os começos. Não seria possível condená-la sem derrubar os fundamentos do cristianismo. Fica, portanto, de pé que esta devoção não é nova e que não é comum, por ser preciosa demais para ser apreciada e praticada por todo mundo. Esta devoção é um meio seguro para ir a Jesus Cristo, porque pertence a Santíssima Virgem e Lhe é próprio conduzir-nos a Jesus Cristo, como compete a Jesus Cristo conduzir-nos ao Pai Celestial. (T. Da V. D. A Santíssima Virgem, n. 152,155,157,159,163,164)
25º Dia. Fazer as orações iniciais.
É um caminho fácil: é um caminho que Jesus Cristo abriu quando veio a nós e no qual não há obstáculo que nos impeça de chegar a Ele. Pode-se, é verdade, chegar a Ele por outros caminhos, mas encontram-se muito mais cruzes e mortes estranhas e muito mais empecílios, que dificilmente se vencem.
É um caminho curto: Esta devoção a Santíssima Virgem é um caminho curto para encontrar a Jesus Cristo, seja porque dEle não nos extraviamos, seja porque, como acabo de dizer, nEle marchamos com mais alegria e facilidade e, consequentemente, com mais prontidão. Avançamos mais em pouco tempo de submissão e dependência a Maria, do que em anos inteiros de vontade própria e contando apenas com nosso próprio esforço.
É um caminho perfeito: esta prática de devoção a Santíssima Virgem é um caminho perfeiro para ir e unir-se a Jesus Cristo, pois, Maria é a mais perfeita e a mais santa das criaturas e Jesus Cristo que veio perfeitamente a nós, não tomou outro caminho em Sua grande e admirável viagem. O altíssimo, Incompreensível, o Inacessível, Aquele que é, quis vir a nós, pequeno verme da terra, que nada somos. Como se fez isto? O Altíssimo desceu perfeita e divinamente até nós por meio da humilde Maria, sem nada perder de Sua divindade e santidade. É por Maria que os pequeninos devem subir perfeita e divinamente ao Altíssimo sem recear coisa alguma.
É um caminho seguro: esta devoção a Santíssima Virgem é um caminuo seguro para irmos a Jesus Cristo e adquirirmos a perfeição, unindo-nos a Ele. Porque esta prática preconizada por mim, não é nova; é tão antiga que não se pode determinar-lhe com toda precisão os começos. Não seria possível condená-la sem derrubar os fundamentos do cristianismo. Fica, portanto, de pé que esta devoção não é nova e que não é comum, por ser preciosa demais para ser apreciada e praticada por todo mundo. Esta devoção é um meio seguro para ir a Jesus Cristo, porque pertence a Santíssima Virgem e Lhe é próprio conduzir-nos a Jesus Cristo, como compete a Jesus Cristo conduzir-nos ao Pai Celestial. (T. Da V. D. A Santíssima Virgem, n. 152,155,157,159,163,164)
25º Dia. Fazer as orações iniciais.
Efeitos maravilhosos desta devoção.
Convencei-vos de que se vos tornardes fieis às práticas interiores e exteriores
desta devoção que vos indico em seguida:
Primeiro efeito: pela luz que o Espírito Santo vos dará por intermédio de Maria, Sua Querida Esposa, conhecereis vosso fundo mau, vossa corrupção e vossa incapacidade para todo bem e, em consequência deste conhecimento, vos desprezareis e será com horror que pensareis em vós mesmos. A humildade de Maria vos dará, enfim, parte de Sua profunda humildade, com que vos desprezareis a vós mesmos, sem deprezar pessoa alguma e gostareis até de ser desprezados.
Segundo efeito: a Santíssima Virgem vos dará uma parte de Sua fé, a maior que já houve na terra, maior que a de todos os Patriarcas, Profetas, Apóstolos e todos os santos.
Terceiro efeito: Esta Mãe do “Amor Formoso” (Ecl 24,24) aliviará vosso coração de todo escrúpulo e de todo amor servil.
Quarto efeito: a Santíssima Virgem vos encherá de grande confiança em Deus e nEla, porque não vos aproximareis mais de Jesus Cristo por vós mesmos, mas sempre por intermédio dEsta bondosa Mãe.
Quinto efeito: a alma da Santíssima Virgem se comunicará a vós para glorificar o Senhor; seu Espírito tomará o lugar do vosso para regozijar-se em Deus, contanto que pratiqueis fielmente esta devoção.
Sexto efeito: se Maria, que é a Árvore da Vida, for bem cultivada em nossa alma pela fidelidade às práticas desta devoção, Ela dará fruto em Seu tempo e Seu fruto não é outro, senão Jesus Cristo.
Sétimo efeito: por esta prática fielmente observada, dareis a Jesus Cristo mais glória em um mês, que por qualquer outra, embora mais difícil, em muitos anos. (T. Da V. D a Santíssima Virgem, n. 213-217, 222)
26º Dia. Fazer as orações iniciais.
Primeiro efeito: pela luz que o Espírito Santo vos dará por intermédio de Maria, Sua Querida Esposa, conhecereis vosso fundo mau, vossa corrupção e vossa incapacidade para todo bem e, em consequência deste conhecimento, vos desprezareis e será com horror que pensareis em vós mesmos. A humildade de Maria vos dará, enfim, parte de Sua profunda humildade, com que vos desprezareis a vós mesmos, sem deprezar pessoa alguma e gostareis até de ser desprezados.
Segundo efeito: a Santíssima Virgem vos dará uma parte de Sua fé, a maior que já houve na terra, maior que a de todos os Patriarcas, Profetas, Apóstolos e todos os santos.
Terceiro efeito: Esta Mãe do “Amor Formoso” (Ecl 24,24) aliviará vosso coração de todo escrúpulo e de todo amor servil.
Quarto efeito: a Santíssima Virgem vos encherá de grande confiança em Deus e nEla, porque não vos aproximareis mais de Jesus Cristo por vós mesmos, mas sempre por intermédio dEsta bondosa Mãe.
Quinto efeito: a alma da Santíssima Virgem se comunicará a vós para glorificar o Senhor; seu Espírito tomará o lugar do vosso para regozijar-se em Deus, contanto que pratiqueis fielmente esta devoção.
Sexto efeito: se Maria, que é a Árvore da Vida, for bem cultivada em nossa alma pela fidelidade às práticas desta devoção, Ela dará fruto em Seu tempo e Seu fruto não é outro, senão Jesus Cristo.
Sétimo efeito: por esta prática fielmente observada, dareis a Jesus Cristo mais glória em um mês, que por qualquer outra, embora mais difícil, em muitos anos. (T. Da V. D a Santíssima Virgem, n. 213-217, 222)
26º Dia. Fazer as orações iniciais.
Se quiserdes compreender a Mãe – diz um
santo – compreendei o Filho. Ela é uma digna Mãe de Deus. Toda língua aqui
emudeça para demosntrar que Maria Santíssima tem sido, até aqui, deconhecida e
que é esta uma das razões por que Jesus Cristo não é conhecido como deve ser.
Quando, portanto, e é certo, o conhecimento e o Reino de Jesus Cristo tomarem o
mundo, será como uma consequência necessária do conhecimento e do Reino da
Santíssima Virgem. Ela o deu ao mundo a primeira vez e também da segunda o fará
resplandecer.
Confesso com toda a Igreja que Maria é uma pura criatura, saída das mãos do Altíssimo. Comparada portanto, à Magestasde Infinita, Ela é menos que um átmo é, antes, um nada, pois que só Ele é “Aquele que É”. Ex 3,14) Por conseguinte, este Grande Senhor, sempre independente e bastando-se a si mesmo, não tem, nem teve jamais, necessidade da Santíssima Virgem para a reallização das Suas vontades e manifestação de Sua glória. Basta-Lhe querer para tudo fazer.
Digo, entretanto, que supostas as coisas como são, já que Deus quis começar e acabar Suas maiores obras por meio da Santíssima Virgem, depois que A formou, e é de crer que não mudará a conduta nos séculos dos séculos, pois, É Deus, Imutável em Sua conduta e em Seus sentimentos. Maria é a Raínha do Céu e da Terra pela graça, como Jesus é o Rei por natureza e conquista. Ora, como o Reino de Jesus Cristo compreende principalemte o coração ou o interior do homem, conforme a palavra: “o Reino de Deus está no meio de vós”, (Lc 17,21) o Reino da Santíssima Virgem está principalmente no interior do homem, isto é, em sua alma. É principalmente nas almas que Ela é mais glorificada com Seu Filho do que em todas as criaturas visíveis e podemos chamá-la com os santos, a Raínha dos Corações.
Quarta Parte
O conhecimento de Jesus
Atos de amor a Deus, de ação de graças pelas bênçãos recebidas de Jesus, atos de contrição e propósito. Durante este período nos aplicaremos em estudar sobre Jesus Cristo.
Primeiro: O homem Deus, Sua graça e glória. Depois, Seus direitos de domínio soberano sobre nós, já que tendo renunciado a Satanás e ao mundo tomaremos a Jesus Cristo como nosso Senhor.
Segundo: Sua vida interior, as virtudes e os atos do Seu Sagrado Coração; Sua associação com Maria nos mistérios da Anunciação e Encarnação; durante Sua infância e vida oculta; na festa das Bodas de Caná e no Calvário.
Orações iniciais Para todos os dias da Quarta Parte:
Ladaínha do Espírito Santo. p. 262
Ave, Estrela do Mar. p.261
Ladaínha do Santíssimo Nome de Jesus. p. 271
Oração a Jesus
(de S. L. M. Grignion de Monfort.)
Meu amável Jesus permiti que me dirija a Vós para testemunhar o meu reconhecimento pela graça que me concedestes, dando-me a Vossa Santa Mãe pela devoção da Escravidão, para ser minha advogada junto à Vossa Majestade e meu suplemento universal em minha grandíssima miséria. Ai de mim, Senhor, sou tão miserável que sem esta boa Mãe estaria irremediavelmente perdido. Sim! Maria me é necessária junto de Vós, em toda parte: necessária para Vos aplacar em Vossa justa cólera, pois, Vos tenho ofendido todos os dias; necessária para sustar os castigos eternos de Vossa Justiça, que mereço; necessária para contemplar-Vos, falar-Vos, rogar-Vos, aproximar-me de Vós e Vos agradar; necesário para salvar minha alma e a dos outros; necessária em última palavra, para fazer sempre a Vossa vontade, procurar em tudo a Vossa maior glória.
Ah! quem me dera publicar por todo o universo esta misericórdia que tivestes para comigo! E que todo mundo soubesse que sem Maria, já estaria condenado! Pudesse eu render-Vos dignas ações de graças por tão grande benefício! Maria está em mim”ela foi feita para mim”. Oh! que tesouro! Que consolo! E eu não seria depois disso, todo dEla? Que ingratidão, meu Salvador Amado! Enviai-me a morte antes que me aconteça tal desgraça: pois, prefiro morrer que viver sem ser todo de Maria. Mil e mil vezes tomeia como São João Evangelista ao pé da Cruz, por todo meu bem! E outras tantas vezes dei-me a Ela; mas se até agora não o fiz bem, conforme desejo, ó Jesus amado, faço-o agora como o quereis que o faça e se vedes em minha alma e em meu corpo algo que não pertença a esta Augusta Princesa, eu Vos rogo que o arranqueis e jogueis para longe de mim, porque o que não é de Maria, não é digno de Vós.
Confesso com toda a Igreja que Maria é uma pura criatura, saída das mãos do Altíssimo. Comparada portanto, à Magestasde Infinita, Ela é menos que um átmo é, antes, um nada, pois que só Ele é “Aquele que É”. Ex 3,14) Por conseguinte, este Grande Senhor, sempre independente e bastando-se a si mesmo, não tem, nem teve jamais, necessidade da Santíssima Virgem para a reallização das Suas vontades e manifestação de Sua glória. Basta-Lhe querer para tudo fazer.
Digo, entretanto, que supostas as coisas como são, já que Deus quis começar e acabar Suas maiores obras por meio da Santíssima Virgem, depois que A formou, e é de crer que não mudará a conduta nos séculos dos séculos, pois, É Deus, Imutável em Sua conduta e em Seus sentimentos. Maria é a Raínha do Céu e da Terra pela graça, como Jesus é o Rei por natureza e conquista. Ora, como o Reino de Jesus Cristo compreende principalemte o coração ou o interior do homem, conforme a palavra: “o Reino de Deus está no meio de vós”, (Lc 17,21) o Reino da Santíssima Virgem está principalmente no interior do homem, isto é, em sua alma. É principalmente nas almas que Ela é mais glorificada com Seu Filho do que em todas as criaturas visíveis e podemos chamá-la com os santos, a Raínha dos Corações.
Quarta Parte
O conhecimento de Jesus
Atos de amor a Deus, de ação de graças pelas bênçãos recebidas de Jesus, atos de contrição e propósito. Durante este período nos aplicaremos em estudar sobre Jesus Cristo.
Primeiro: O homem Deus, Sua graça e glória. Depois, Seus direitos de domínio soberano sobre nós, já que tendo renunciado a Satanás e ao mundo tomaremos a Jesus Cristo como nosso Senhor.
Segundo: Sua vida interior, as virtudes e os atos do Seu Sagrado Coração; Sua associação com Maria nos mistérios da Anunciação e Encarnação; durante Sua infância e vida oculta; na festa das Bodas de Caná e no Calvário.
Orações iniciais Para todos os dias da Quarta Parte:
Ladaínha do Espírito Santo. p. 262
Ave, Estrela do Mar. p.261
Ladaínha do Santíssimo Nome de Jesus. p. 271
Oração a Jesus
(de S. L. M. Grignion de Monfort.)
Meu amável Jesus permiti que me dirija a Vós para testemunhar o meu reconhecimento pela graça que me concedestes, dando-me a Vossa Santa Mãe pela devoção da Escravidão, para ser minha advogada junto à Vossa Majestade e meu suplemento universal em minha grandíssima miséria. Ai de mim, Senhor, sou tão miserável que sem esta boa Mãe estaria irremediavelmente perdido. Sim! Maria me é necessária junto de Vós, em toda parte: necessária para Vos aplacar em Vossa justa cólera, pois, Vos tenho ofendido todos os dias; necessária para sustar os castigos eternos de Vossa Justiça, que mereço; necessária para contemplar-Vos, falar-Vos, rogar-Vos, aproximar-me de Vós e Vos agradar; necesário para salvar minha alma e a dos outros; necessária em última palavra, para fazer sempre a Vossa vontade, procurar em tudo a Vossa maior glória.
Ah! quem me dera publicar por todo o universo esta misericórdia que tivestes para comigo! E que todo mundo soubesse que sem Maria, já estaria condenado! Pudesse eu render-Vos dignas ações de graças por tão grande benefício! Maria está em mim”ela foi feita para mim”. Oh! que tesouro! Que consolo! E eu não seria depois disso, todo dEla? Que ingratidão, meu Salvador Amado! Enviai-me a morte antes que me aconteça tal desgraça: pois, prefiro morrer que viver sem ser todo de Maria. Mil e mil vezes tomeia como São João Evangelista ao pé da Cruz, por todo meu bem! E outras tantas vezes dei-me a Ela; mas se até agora não o fiz bem, conforme desejo, ó Jesus amado, faço-o agora como o quereis que o faça e se vedes em minha alma e em meu corpo algo que não pertença a esta Augusta Princesa, eu Vos rogo que o arranqueis e jogueis para longe de mim, porque o que não é de Maria, não é digno de Vós.
Ó Espírito Santo! Concedei-me todas
essas graças e plantai, regai e cultivai em minha alma a amável Maria, que é a
Árvore da Vida Verdadeira, afim de que cresça e floresça e suscite frutos de
vida, com abundância. Ó Espírito Santo, dai-me uma grande devoçao e uma grande
inclinação para com Vossa Divina Esposa, um grande apoio sobre Seu Seio
Maternal e recurso contínuo a Sua misericórdia, afim de que nEla formeis em mim
a Jesus Cristo, grande e poderoso até a plenitude de Sua idade perfeita. Assim
seja.
Ó Jesus que viveis em Maria vinde viver em Vossos servos, no espírito de Vossa santidade, na plenitude de Vossa força, na perfeição de Vossos caminhos, na verdade de Vossas virtudes, na comunhão de Vossos mistérios, dominai sobre todo o poder inimigo em Vosso espírito e para a glória do Pai. Amém.
Meditação
27º Dia. Fazer as orações iniciais.
Ó Jesus que viveis em Maria vinde viver em Vossos servos, no espírito de Vossa santidade, na plenitude de Vossa força, na perfeição de Vossos caminhos, na verdade de Vossas virtudes, na comunhão de Vossos mistérios, dominai sobre todo o poder inimigo em Vosso espírito e para a glória do Pai. Amém.
Meditação
27º Dia. Fazer as orações iniciais.
Jesus Cristo, nosso Salvador,
verdadeiro Deus e verdadeiro Homem deve ser o fim último de todas as nossas
devoções, de outro modo elas serão falsas e enganosas. Jesus Cristo é o Alfa e
o Ômega, o princípio e o fim de todas as coisas. Nós só trabalhamos, como diz o
Apóstolo, para tornar todo homem perfeito em Jesus Cristo, pois, é em Jesus
Cristo que habita toda a plenitude da Divindade e todas as outras plenitudes de
graça, de virtudes, de perfeições: porque nEle somente fomos abençoados de toda
bênção espiritual; porque é nosso Único Mestre que deve ensinar-nos; nosso
Único Senhor a quem devemos depender; nosso Único Chefe ao qual devemos estar
unidos; nosso Único Modelo, com o qual devemos conformar-nos; nosso Único
Médico que nos há de curar; nosso Único Pastor que nos há de alimentar; nosso
Único Caminho que devemos trilhar e nosso Tudo, em todas as coisas, que devem
bastar-nos.
Abaixo do céu nenhum outro nome foi dado ao homem pelo qual devamos ser salvos. Deus não nos deu outro fundamento para nossa salvação, nossa perfeição e nossa glória, senão Jesus Cristo. Todo edifício cuja base não assentar sobre esta pedra firme, estará construído sobre areia movediça e ruirá fatalmente, mais cedo ou mais tarde. Por Jesus Cristo, com Jesus Cristo, em Jesus Cristo, podemos tudo: render toda honra e glória ao Pai, em unidade do Estírito Santo e tornar-nos perfeitos e ser para nosso próximo um bom odor de vida eterna.
Se estabelecermos, portanto, a sólida devoção a Satíssima Virgem, teremos contribuído para estabelecer com mais perfeição a devoção a Jesus Cristo, teremos proporcionado um meio fácil e seguro de achar Jesus Cristo; como já fiz ver e farei ver ainda, nas páginas seguintes, esta devoção só nos é necessária para encontrar Jesus Cristo, amá-Lo ternamente e fielmente servi-Lo. (T. Da V. D, a Santíssima Virgem, p. 61)
28º Dia. Fazer as orações iniciais.
Abaixo do céu nenhum outro nome foi dado ao homem pelo qual devamos ser salvos. Deus não nos deu outro fundamento para nossa salvação, nossa perfeição e nossa glória, senão Jesus Cristo. Todo edifício cuja base não assentar sobre esta pedra firme, estará construído sobre areia movediça e ruirá fatalmente, mais cedo ou mais tarde. Por Jesus Cristo, com Jesus Cristo, em Jesus Cristo, podemos tudo: render toda honra e glória ao Pai, em unidade do Estírito Santo e tornar-nos perfeitos e ser para nosso próximo um bom odor de vida eterna.
Se estabelecermos, portanto, a sólida devoção a Satíssima Virgem, teremos contribuído para estabelecer com mais perfeição a devoção a Jesus Cristo, teremos proporcionado um meio fácil e seguro de achar Jesus Cristo; como já fiz ver e farei ver ainda, nas páginas seguintes, esta devoção só nos é necessária para encontrar Jesus Cristo, amá-Lo ternamente e fielmente servi-Lo. (T. Da V. D, a Santíssima Virgem, p. 61)
28º Dia. Fazer as orações iniciais.
Quando Jesus acabou todos esses discursos,
disse a Seus discípulos: sabei que daqui a dois dias será a Páscoa e o Filho do
Homem será traído para ser crucificado. Durante a refeição Jesus tomou o Pão,
benzeu-O, partiu-O e deu a Seus discípulos, dizendo: “Tomai e Comei, isto é Meu
Corpo”. Tomou depois, o Cállice, rendeu graças e deu-Lho, dizendo: “Bebei Dele
todos, porque isto é Meu Sangue, o Sangue da Nova Alianças, derramado por
muitos em remissão dos pecados. Digo-vos: doravante não beberei mais desse
fruto da vinha até o dia em que o beberei de novo convosco no Reino de Meu Pai.
Retirou-se Jesus para um lugar chamado Getsêmani e disse-lhes: assentai-vos aqui, enquanto Eu vou ali orar. E tomando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. Disse-lhes, então: minha alma está triste até a morte. Ficai aqui e vigiai comigo. Adiantou-se um pouco e, prostrando-se com a face por terra, assim rezou: Meu Pai, se possível, afasta de mim este cálice. Todavia, não se faça o que Eu quero, mas sim o que Tu queres. Foi ter então com os discípulos e os encontrou dormindo. E disse a Pedro: então não pudeste vigiar uma hora Comigo? Vigiai e orai para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca. Afastou-se pela segunda vez e orou, dizendo: Meu Pai, se não é possível que este Cálice passe sem que Eu o beba, faça-se a Tua vontade. Voltou ainda e os encontrou novamente dormindo, porque seus olhos estavam pesados. Deixou-os e foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras. Voltou então, para os Seus discípulos e disse-lhes. Dormi, agora, e repousai! Chegou a hora: o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores. Levantai-vos, vamos! Aquele que me trai está perto daqui. (Mt 26,1-2- 29-36- 46)
29º Dia. Fazer as orações iniciais.
Retirou-se Jesus para um lugar chamado Getsêmani e disse-lhes: assentai-vos aqui, enquanto Eu vou ali orar. E tomando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. Disse-lhes, então: minha alma está triste até a morte. Ficai aqui e vigiai comigo. Adiantou-se um pouco e, prostrando-se com a face por terra, assim rezou: Meu Pai, se possível, afasta de mim este cálice. Todavia, não se faça o que Eu quero, mas sim o que Tu queres. Foi ter então com os discípulos e os encontrou dormindo. E disse a Pedro: então não pudeste vigiar uma hora Comigo? Vigiai e orai para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca. Afastou-se pela segunda vez e orou, dizendo: Meu Pai, se não é possível que este Cálice passe sem que Eu o beba, faça-se a Tua vontade. Voltou ainda e os encontrou novamente dormindo, porque seus olhos estavam pesados. Deixou-os e foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras. Voltou então, para os Seus discípulos e disse-lhes. Dormi, agora, e repousai! Chegou a hora: o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores. Levantai-vos, vamos! Aquele que me trai está perto daqui. (Mt 26,1-2- 29-36- 46)
29º Dia. Fazer as orações iniciais.
Da imitação de Cristo e do desapego das
vaidades do mundo. “Quem Me segue não anda nas trevas”. (Jo 8,12) São palaras
de Cristo com as quais nos admoesta para que imitemos Sua vida e costumes se
quisermos verdadeiramente ser esclarecidos e livres de toda cegueira do
coração. Seja, pois, nosso principal desempenho meditar a vida de Jesus Cristo.
A Sua doutrina excede a de todos os santos e quem possuir o Seu Espírito, nele
achará o maná escondido.
Acontece, porém, que muitos, ainda que amiúde ouçam o Evangelho, sentem nEle pouco gosto e tiram pouco proveito, porque não têm o Espírito de Cristo. Quem quiser compreender com satisfação e proveito as palavras de Jesus Cristo, deve conformar sua vida com a dEle. Que te aproveita discorrer com sabedoria sobre a Trindade, se não es humilde e, por isso, Lhe desagradas? A verdade é que não são palavras sábias que fazem o homem santo e justo, mas sim, é a vida virtuosa que o faz agradável a Deus. É preferível sentir a compunção do que saber defini-la.
Ainda que soubesses de cor toda a Bíblia e os ditos de todos os filósofos, que te aproveitaria tudo isso sem o amor e a graça de Deus? Vaidade das vaidades, tudo é vaidade, exceto amar a Deus e só a Ele servir. (Ecl 1,2) A suma sabedoria é, pelo desprezo do mundo, caminhar para o Reino dos Céus. (I. De Cristo, l. 1, c. 1, 1-3)
30º Dia. Fazer as orações iniciais.
Sentaram-se e montaram guarda. Por cima de Sua cabeça penduraram um escrito, trazendo o motivo de Sua Crucificção: Este é Jesus, o Rei dos judeus. Ao mesmo tempo foram crucificados com Ele dois ladrões, um à Sau direita, o outro à Sua esquerda. Os que passavam o injuriavam, sacudiam a cabeça e diziam: Tu que destróis o Templo e O reconstróis em três dias, salva-Te a Ti mesmo! Se Es o Filho de Deus, desce da Cruz.
Os Príncipes dos Sacerdotes, os Escribas e os Anciões também zombavam Dele: Ele salvou a outros e não pode salvar a Si mesmo! Se é Rei de Israel desça agora da Cruz e nós creremos nEle! Confiou em Deus, Deus O livre agora, se O ama, porque Ele disse: Eu sou o Filho de Deus! E os ladrões crucificados com Ele O ultrajavam. (Mt 27, 36-44) A muitos parecem duras estas palavras do Salvador: renuncia a tí mesmo, toma a tua Cruz e segue-Me. (Lc 9,23) Porém, muito mais duras parecerão aquelas que Ele pronunciará no dia do juízo; “Apartai-vos de Mim malditos, ide para o fogo eterno! (Mt 25, 41)
Os que agora ouvem e seguem de boa vontade a palavra da Cruz não temerão então, a sentença da eterna condenação. Este sinal da Cruz aparecerá no Céu quando o Senhor vier julgar. Mt 24,30) Então, todos os servos da Cruz, que se conformaram na vida com Cristo Crucificado, se achegarão a Cristo Juíz com grande confiança. Por que temes, pois, tomar a Cruz pela qual se vai ao Céu? Na Cruz está a salvação e a vida, na Cruz a proteção contra nossos inimigos. Da Cruz manam as suavidades celestiais; na Cruz estão a foraleza da alma, a alegria do coração, o compêndio da virtude, a perfeição da santidade.
Não há salvação da alma, nem esperança da via eterna, sem a Cruz. Toma, pois, a tua Cruz, segue a Jesus e chegarás à vida eterna. Este Senhor foi adiante, levando às costas a Sua Cruz e nela morreu por ti para que tu leves também a tua e nela desejes morrer. Porque se morreres com ele, também com Ele viverás (Rm 6,8) e se fores Seu companheiro nos trabalhos, o serás também na glória. (I. De Cristo, l. 2 c.c12, 1-2)
31º Dia. Fazer as orações iniciais.
Acontece, porém, que muitos, ainda que amiúde ouçam o Evangelho, sentem nEle pouco gosto e tiram pouco proveito, porque não têm o Espírito de Cristo. Quem quiser compreender com satisfação e proveito as palavras de Jesus Cristo, deve conformar sua vida com a dEle. Que te aproveita discorrer com sabedoria sobre a Trindade, se não es humilde e, por isso, Lhe desagradas? A verdade é que não são palavras sábias que fazem o homem santo e justo, mas sim, é a vida virtuosa que o faz agradável a Deus. É preferível sentir a compunção do que saber defini-la.
Ainda que soubesses de cor toda a Bíblia e os ditos de todos os filósofos, que te aproveitaria tudo isso sem o amor e a graça de Deus? Vaidade das vaidades, tudo é vaidade, exceto amar a Deus e só a Ele servir. (Ecl 1,2) A suma sabedoria é, pelo desprezo do mundo, caminhar para o Reino dos Céus. (I. De Cristo, l. 1, c. 1, 1-3)
30º Dia. Fazer as orações iniciais.
Sentaram-se e montaram guarda. Por cima de Sua cabeça penduraram um escrito, trazendo o motivo de Sua Crucificção: Este é Jesus, o Rei dos judeus. Ao mesmo tempo foram crucificados com Ele dois ladrões, um à Sau direita, o outro à Sua esquerda. Os que passavam o injuriavam, sacudiam a cabeça e diziam: Tu que destróis o Templo e O reconstróis em três dias, salva-Te a Ti mesmo! Se Es o Filho de Deus, desce da Cruz.
Os Príncipes dos Sacerdotes, os Escribas e os Anciões também zombavam Dele: Ele salvou a outros e não pode salvar a Si mesmo! Se é Rei de Israel desça agora da Cruz e nós creremos nEle! Confiou em Deus, Deus O livre agora, se O ama, porque Ele disse: Eu sou o Filho de Deus! E os ladrões crucificados com Ele O ultrajavam. (Mt 27, 36-44) A muitos parecem duras estas palavras do Salvador: renuncia a tí mesmo, toma a tua Cruz e segue-Me. (Lc 9,23) Porém, muito mais duras parecerão aquelas que Ele pronunciará no dia do juízo; “Apartai-vos de Mim malditos, ide para o fogo eterno! (Mt 25, 41)
Os que agora ouvem e seguem de boa vontade a palavra da Cruz não temerão então, a sentença da eterna condenação. Este sinal da Cruz aparecerá no Céu quando o Senhor vier julgar. Mt 24,30) Então, todos os servos da Cruz, que se conformaram na vida com Cristo Crucificado, se achegarão a Cristo Juíz com grande confiança. Por que temes, pois, tomar a Cruz pela qual se vai ao Céu? Na Cruz está a salvação e a vida, na Cruz a proteção contra nossos inimigos. Da Cruz manam as suavidades celestiais; na Cruz estão a foraleza da alma, a alegria do coração, o compêndio da virtude, a perfeição da santidade.
Não há salvação da alma, nem esperança da via eterna, sem a Cruz. Toma, pois, a tua Cruz, segue a Jesus e chegarás à vida eterna. Este Senhor foi adiante, levando às costas a Sua Cruz e nela morreu por ti para que tu leves também a tua e nela desejes morrer. Porque se morreres com ele, também com Ele viverás (Rm 6,8) e se fores Seu companheiro nos trabalhos, o serás também na glória. (I. De Cristo, l. 2 c.c12, 1-2)
31º Dia. Fazer as orações iniciais.
Deus manifesta ao homem Sua bondade e
seu amor ao Sacramento da Eucaristia. Senhor, confiado em Vossa bondade e
misericórdia infinita, venho a Vós como enfermo ao Médico; como faminto
sequioso, á Fonte da Vida, como pobre ao Rei do Céu.; como escravo ao Senhor
Soberano, como criatura ao seu Criador; como, aflito a meu Piedoso Consolador.
Mas donde me vem, meu Deus, a graça de virdes a mim? Quem sou eu para que Vós mesmo Vos deis a mim? Como se atreve o pecador a aparecer em Vossa presença? Como Vos dignais ouvir o pecador? Vós conheceis Vosso servo e sabeis que não há em mim bem algum que mereça esta graça. Confesso, pois, minha vileza, reconheço Vossa bondade, louvo Vossa piedade e Vos dou graças por Vossa caridade infinita. (I. De Cristo, l, 4, c.2, 1-2)
Os que tomarem esta santa escravião terão uma devoção especial pelo mistério da Encarnação do Verbo a 25 de março que é o mistério adequado a esta devoção, pois que esta devoção foi inspirada pelo Espírito Santo: Primeiro, para honrar e imitar a dependência em que Deus Filho quis estar de Maria, para a glória de Deus, Seu Pai e para nossa salvação. Dependencia que tranparece particularmente neste mistério em que Jesus Cristo se torna cativo e escravo do Seio de Maria Santíssima, aí dependendo dEla em tudo; Segundo, para agradecer a Deus as graças incomparáveis que concedeu a Maria, principalmente por tê-La escolhido para Sua Mãe Dignissima, escolha feita neste mistério. São estes os dois fins principais da escravisação a Jesus Cristo em Maria.
Visto estarmos num século orgulhoso em que pululam os sábios enfatuados, os espíritos fortes e críticos que sempre acham o que falar das mais sólidas e bem estabelecidas práticas de piedade é preferível, para evitar-lhes ocasião de crítica desnecessária, dizer “Escravidão de Jesus em Maria” e dizer-se “escravo de Jesus Cristo” do que escravo de Maria Assim a denominação desta devoção será dada antes pela sua finalidade, Jesus Cristo, que pelo caminho e meio para para atingir este fim, Maria Santíssima. Pode-se entretanto usar uma ou outra sem o menor escúpulo, como eu faço.
Como o principal mistério que se celebra e honra nesta devoção é o Mistério da Encarnação, no qual só se pode contemplar Jesus em Maria, encarnado em Seu Seio, é mais adequado dizer-se “a escravidão de Jesus em Maria”, de Jesus residindo e reinando em Maria, conforme a bela oração de tantos homens célebres: “ó Jesus, vivendo em Maria, vinde e vivei em nós, em Vosso espírito de santidade. (T. Da V. D. A Santíssima Virgem, 243 a 246-249)
32º Dia. Fazer as orações iniciais.
Mas donde me vem, meu Deus, a graça de virdes a mim? Quem sou eu para que Vós mesmo Vos deis a mim? Como se atreve o pecador a aparecer em Vossa presença? Como Vos dignais ouvir o pecador? Vós conheceis Vosso servo e sabeis que não há em mim bem algum que mereça esta graça. Confesso, pois, minha vileza, reconheço Vossa bondade, louvo Vossa piedade e Vos dou graças por Vossa caridade infinita. (I. De Cristo, l, 4, c.2, 1-2)
Os que tomarem esta santa escravião terão uma devoção especial pelo mistério da Encarnação do Verbo a 25 de março que é o mistério adequado a esta devoção, pois que esta devoção foi inspirada pelo Espírito Santo: Primeiro, para honrar e imitar a dependência em que Deus Filho quis estar de Maria, para a glória de Deus, Seu Pai e para nossa salvação. Dependencia que tranparece particularmente neste mistério em que Jesus Cristo se torna cativo e escravo do Seio de Maria Santíssima, aí dependendo dEla em tudo; Segundo, para agradecer a Deus as graças incomparáveis que concedeu a Maria, principalmente por tê-La escolhido para Sua Mãe Dignissima, escolha feita neste mistério. São estes os dois fins principais da escravisação a Jesus Cristo em Maria.
Visto estarmos num século orgulhoso em que pululam os sábios enfatuados, os espíritos fortes e críticos que sempre acham o que falar das mais sólidas e bem estabelecidas práticas de piedade é preferível, para evitar-lhes ocasião de crítica desnecessária, dizer “Escravidão de Jesus em Maria” e dizer-se “escravo de Jesus Cristo” do que escravo de Maria Assim a denominação desta devoção será dada antes pela sua finalidade, Jesus Cristo, que pelo caminho e meio para para atingir este fim, Maria Santíssima. Pode-se entretanto usar uma ou outra sem o menor escúpulo, como eu faço.
Como o principal mistério que se celebra e honra nesta devoção é o Mistério da Encarnação, no qual só se pode contemplar Jesus em Maria, encarnado em Seu Seio, é mais adequado dizer-se “a escravidão de Jesus em Maria”, de Jesus residindo e reinando em Maria, conforme a bela oração de tantos homens célebres: “ó Jesus, vivendo em Maria, vinde e vivei em nós, em Vosso espírito de santidade. (T. Da V. D. A Santíssima Virgem, 243 a 246-249)
32º Dia. Fazer as orações iniciais.
Do amor de Jesus sobre todas as coisas.
Bemaventurado o que conhece o que é amar Jesus e desprezar-se a si mesmo por
amor a Jesus! Nosso amor para com Ele deve apartar-nos de qualqueer outro amor,
porque Jesus quer ser amado sobre todas as coisas. O amor da criatura é
enganoso e mutável, o amor de Jesus é fiel e constante. O que se prende à
criatura cairá com ela; o que se abraça com Jesus estará firme para sempre. Ama
e tem por amigo Aquele que não te faltará quando todos te desaparecerem, nem te
deixará perecer quando chegar o fim da vida.
De todos hás de te separar um dia, queiras ou não queiras. Teu Amado é de tal condição que não quer admitir companhia no amor; Ele só quer possuir teu coração e nele reinar como soberano em seu trono. A experiência te mostrará que toda a afeição que não puseres em Jesus, mas nos homens, é perdida. (I. De Cristo, l. 2, c. 7, 1-2) Eis aqui algumas práticas interiores assaz santificantes para aqueles chamados pelo Espítito Santo à mais alta perfeição. Consiste em quatro palavras, em fazer todas as suas ações por Maria, com Maria, em Maria e para Maria a fim de fazê-las mais perfeitamente por Jesus, com Jesus, em Jesus e para Jesus.
É preciso fazer todas as ações por Maria, quer dizer, em todas as coisas obedecer a Santíssima Virgem e em tudo conduzir-se por Seu Espírito, que é o Santo Espírito de Deus. São filhos de Deus os que se conduzem pelo Espírito de Deus. (Rm 8,14) E os que pautam a sua conduta pelo Espírito de Maria, são filhos de Maria e, por conseguinte, filhos de Deus, como já demonstramos. Entre tantos devotos da Santíssima Virgem, só os que se conduzem por Seu Espírito é que são devotos verdadeiros e fiéis. Disse que o Espírito de Maria é o Espírito de Deus, porque Ela jamais se conduziu por Seu próprio Espírito e sempre pelo Espírito de Deus, e este de tal modo a dominou que acabou tornando-se Seu próprio Espírito.
Quão feliz é uma alma quando, ao exemplo do bom irmão jesuíta Rodrìguez, é toda possuída e governada pelo Espírito de Maria, que é um Espírito suave e forte, zeloso e prudente, humilde e corajoso, puro e fecundo! É mister fazer todas as ações com Maria, isto é, em todas as ações olhar Maria como um Modelo Acabado de todas as virtudes e perfeições que o Espírito Santo formou numa pura criatura e imitá-lo na medida de nossa capacidade. Cumpre, portanto, que em cada ação consideremos como Maria a fez ou faria, se estivesse em nosso lugar. Devemos por isso, examinar e meditar as grandes virtudes que Ela praticou durante a vida, especialmente – 1º - Sua viva fé, pela qual creu fiel e constantemente até ao pé da Cruz, sobre o Calvário. – 2º - Sua humildade profunda, que A levou a esconder-se, a calar-se, a submeter-se e a colocar-se em último lugar. (T. Da V. D. A Santíssima Virgem, p. 257, 258, 260)
33º Dia. Fazer as orações iniciais.
De todos hás de te separar um dia, queiras ou não queiras. Teu Amado é de tal condição que não quer admitir companhia no amor; Ele só quer possuir teu coração e nele reinar como soberano em seu trono. A experiência te mostrará que toda a afeição que não puseres em Jesus, mas nos homens, é perdida. (I. De Cristo, l. 2, c. 7, 1-2) Eis aqui algumas práticas interiores assaz santificantes para aqueles chamados pelo Espítito Santo à mais alta perfeição. Consiste em quatro palavras, em fazer todas as suas ações por Maria, com Maria, em Maria e para Maria a fim de fazê-las mais perfeitamente por Jesus, com Jesus, em Jesus e para Jesus.
É preciso fazer todas as ações por Maria, quer dizer, em todas as coisas obedecer a Santíssima Virgem e em tudo conduzir-se por Seu Espírito, que é o Santo Espírito de Deus. São filhos de Deus os que se conduzem pelo Espírito de Deus. (Rm 8,14) E os que pautam a sua conduta pelo Espírito de Maria, são filhos de Maria e, por conseguinte, filhos de Deus, como já demonstramos. Entre tantos devotos da Santíssima Virgem, só os que se conduzem por Seu Espírito é que são devotos verdadeiros e fiéis. Disse que o Espírito de Maria é o Espírito de Deus, porque Ela jamais se conduziu por Seu próprio Espírito e sempre pelo Espírito de Deus, e este de tal modo a dominou que acabou tornando-se Seu próprio Espírito.
Quão feliz é uma alma quando, ao exemplo do bom irmão jesuíta Rodrìguez, é toda possuída e governada pelo Espírito de Maria, que é um Espírito suave e forte, zeloso e prudente, humilde e corajoso, puro e fecundo! É mister fazer todas as ações com Maria, isto é, em todas as ações olhar Maria como um Modelo Acabado de todas as virtudes e perfeições que o Espírito Santo formou numa pura criatura e imitá-lo na medida de nossa capacidade. Cumpre, portanto, que em cada ação consideremos como Maria a fez ou faria, se estivesse em nosso lugar. Devemos por isso, examinar e meditar as grandes virtudes que Ela praticou durante a vida, especialmente – 1º - Sua viva fé, pela qual creu fiel e constantemente até ao pé da Cruz, sobre o Calvário. – 2º - Sua humildade profunda, que A levou a esconder-se, a calar-se, a submeter-se e a colocar-se em último lugar. (T. Da V. D. A Santíssima Virgem, p. 257, 258, 260)
33º Dia. Fazer as orações iniciais.
Que o corpo de Jesus Cristo e a Sagrada
Escritura são de grande necessidade à alma fiel. Ò dulcíssimo Jesus que
delícias inundam a alma fiel admitida ao Vosso Banquete, onde não se lhe
apresenta outro Alimento senão Vós Mesmo, seu Unico Amado o mais caro objeto de
seus desejos. Oh! quão suave seria para mim derramar em Vossa presença copiosas
lágrimas de amor e regar com ela Vossos divinos pés como a Madalena? Mas onde
se achará devoção tão viva, esta efusão tão copiosa de santas lágrimas?
Na verdade, o meu coração deveria abrasar-se em lágrimas de gosto, diante de Vós e de Vossos Santos Anjos; pois que em Vosso Sacramento, Vos tenho verdadeiramente presente, posto que, oculto debaixo das espécies sacramentais. Meus olhos não poderiam suportar o resplendor da Vossa luz divina e o mundo inteiro se esvaeceria em Vossa presença se aparecêsseis com toda a majestade da Vossa glória. É pois, por uma graça que fazeis a minha fraqueza, que vos escondeis neste Sacramento. (I. De Cristo, l. 4, c. 11, 1-2)
É preciso fazer todas as ações em Maria. A Santíssima Virgem é o verdadeiro Paraíso Terrestre do Novo Adão, de que o antigo paraíso terrestre é apenas a figura. Há, portanto, neste Paraíso Terrestre, riquezas, belezas, raridades e doçuras inexplicáveis que o Novo Adão, Jesus Cristo, aí deixou. Neste Paraíso Ele pôs Suas complacências, durante nove meses, aí operou Suas maravilhas e ali acumulou riquezas com a magnificência de um Deus. É neste Paraíso Terrestre que está em verdade, a Árvore da Vida que produziu Jesus Cristo, o Fruto da Vida; a Árvore da Ciência do Bem e do Mal, que deu a luz ao mundo.
Há neste Lugar Divino, árvores plantadas pela mão de Deus e orvalhadas por Sua unção divina, árvores que produziram e produzem, todos os dias, frutos maravilhosos de um sabor divino. O Espírito Santo, pela boca dos Santos Padres, chama também a Santíssima Virgem a Porta Oriental, por onde o Sumo Sacerdote Jesus Cristo entra e vem ao mundo (Ex 44, 2-3); por Ela entrou da primeira vez e por Ela virá da segunda.
É preciso fazer, finalmente, todas as ações para Maria Não A tomamos porém, como fim último de nossos serviços, que é somente Jesus Cristo. Mas como fim próximo, intermediário, misterioso e o fim mais fácil de chegar a Ele. É preciso que não fiquemos ociosos e sim, que apoiados por Sua proteção, empreendamos e realizemos grandes coisas para tão augusta Soberana. É preciso defender Seus privilégios quando alguém lhes disputar; sustentar Sua glória quando alguém A atacar; atrair todo mundo se for possível, ao Seu serviço e a esta verdaderia e sólida devoção; falar, clamar contra todos os que abusem de Sua devoção para ultrajar Seu Filho e, ao mesmo tempo, estabelecer esta verdadeira devoção. Como recompensa destes pequenos serviços, não devemos pretender mais que a honra de pertencer a uma Princesa tão amável e a felicidade de, por meio dEla, ficarmos unidos a Jesus Cristo, Seu Filho, com um liame indisolúvel no tempo e na eternidade. (T. da V. D. A Santíssima Virgem, p. 261, 262, 265)
Na verdade, o meu coração deveria abrasar-se em lágrimas de gosto, diante de Vós e de Vossos Santos Anjos; pois que em Vosso Sacramento, Vos tenho verdadeiramente presente, posto que, oculto debaixo das espécies sacramentais. Meus olhos não poderiam suportar o resplendor da Vossa luz divina e o mundo inteiro se esvaeceria em Vossa presença se aparecêsseis com toda a majestade da Vossa glória. É pois, por uma graça que fazeis a minha fraqueza, que vos escondeis neste Sacramento. (I. De Cristo, l. 4, c. 11, 1-2)
É preciso fazer todas as ações em Maria. A Santíssima Virgem é o verdadeiro Paraíso Terrestre do Novo Adão, de que o antigo paraíso terrestre é apenas a figura. Há, portanto, neste Paraíso Terrestre, riquezas, belezas, raridades e doçuras inexplicáveis que o Novo Adão, Jesus Cristo, aí deixou. Neste Paraíso Ele pôs Suas complacências, durante nove meses, aí operou Suas maravilhas e ali acumulou riquezas com a magnificência de um Deus. É neste Paraíso Terrestre que está em verdade, a Árvore da Vida que produziu Jesus Cristo, o Fruto da Vida; a Árvore da Ciência do Bem e do Mal, que deu a luz ao mundo.
Há neste Lugar Divino, árvores plantadas pela mão de Deus e orvalhadas por Sua unção divina, árvores que produziram e produzem, todos os dias, frutos maravilhosos de um sabor divino. O Espírito Santo, pela boca dos Santos Padres, chama também a Santíssima Virgem a Porta Oriental, por onde o Sumo Sacerdote Jesus Cristo entra e vem ao mundo (Ex 44, 2-3); por Ela entrou da primeira vez e por Ela virá da segunda.
É preciso fazer, finalmente, todas as ações para Maria Não A tomamos porém, como fim último de nossos serviços, que é somente Jesus Cristo. Mas como fim próximo, intermediário, misterioso e o fim mais fácil de chegar a Ele. É preciso que não fiquemos ociosos e sim, que apoiados por Sua proteção, empreendamos e realizemos grandes coisas para tão augusta Soberana. É preciso defender Seus privilégios quando alguém lhes disputar; sustentar Sua glória quando alguém A atacar; atrair todo mundo se for possível, ao Seu serviço e a esta verdaderia e sólida devoção; falar, clamar contra todos os que abusem de Sua devoção para ultrajar Seu Filho e, ao mesmo tempo, estabelecer esta verdadeira devoção. Como recompensa destes pequenos serviços, não devemos pretender mais que a honra de pertencer a uma Princesa tão amável e a felicidade de, por meio dEla, ficarmos unidos a Jesus Cristo, Seu Filho, com um liame indisolúvel no tempo e na eternidade. (T. da V. D. A Santíssima Virgem, p. 261, 262, 265)
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